Objetivo: descrever os saberes dos acadêmicos da área da saúde sobre cuidados paliativos (CP), além de analisar dados acerca da percepção dos acadêmicos sobre cuidados paliativos. Metodologia: Estudo exploratório descritivo de abordagem quantitativa, realizados com discentes dos cursos de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Nutrição, Odontologia e Terapia Ocupacional; matriculado a partir do 3º ciclo/ano da graduação; que aceitaram participar da pesquisa. Resultados: A amostra foi composta por 254 acadêmicos, tendo como maioria público do sexo feminino (65,8%). Quanto ao ciclo, 49,2% eram do ciclo III, 29,5% ciclo IV, 17,0% ciclo V; 4,3% ciclo VI. Quase todos os participantes (98,4%) referiram ser muito importante ou importante disciplina sobre CP durante a graduação. Mais de 60% dos acadêmicos associaram os CP paliativos como qualquer medida com intuito curativo, indo de encontro ao que propõe os conceitos/filosofia dos CP. Conclusão: Evidencia-se o quanto é importante a abordagem sobre CP na grade curricular, porém, também fica evidente a lacuna ainda existente nos cursos de graduação pesquisados. Faz-se necessário a inclusão de disciplinas específicas e ações extracurriculares sobre a temática nas grades curriculares dos cursos da área da saúde.
Objetiva-se relatar uma experiência sobre a importância da educação em saúde para conscientização da sexualidade na adolescência. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, formato relato de experiência, de acadêmicos de fisioterapia da Universidade Federal de Sergipe em uma escola de Lagarto (SE), baseando-se no método do Arco de Charles Magueréz e no Programa Saúde na Escola, com apoio da escola e equipe de saúde de referência. Foram utilizadas questões norteadoras com a construção de cartaz coletivo, apresentações, vídeos, peças anatômicas e peça teatral para abordar a saúde sexual e reprodutiva, a sexualidade e abuso e/ou violência sexual. Com o estudo, observou-se que os adolescentes refletiram e avaliaram suas concepções sobre a sexualidade, encarando-a com mais cuidado e respeito, favorecendo uma mudança em sua realidade. Aos acadêmicos da fisioterapia possibilitou entender a importância dessa temática na educação em saúde, favorecendo uma ampliação do olhar em sua prática profissional. Assim, pode-se concluir que tal abordagem contribui para mudanças efetivas na vida dos adolescentes e demonstra a necessidade do desenvolvimento de mais ações e estudos acerca da sexualidade pelos profissionais de saúde, preparando-os para atuar próximos às necessidades da sociedade.
O Sistema Único de Saúde (SUS) atende à população a partir dos princípios de universalidade, integralidade e igualdade. Portanto, ações de Promoção de Saúde (PS), como um processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria de sua qualidade de vida, são de extrema importância para a consolidação do SUS. Nesse sentido, este estudo tem como objetivo relatar a experiência de acadêmicos da área da saúde, da Universidade Federal de Sergipe, na aplicação de um instrumento de mobilização popular (Método Bambu), com enfoque na PS, realizado com o público infantil (de 5 a 8 anos), em uma escola no interior do município de Lagarto-Sergipe, Brasil. Foram realizadas duas oficinas com a participação de 26 crianças. Observou-se incentivo à autonomia individual, com foco na consolidação do empoderamento; à compreensão; à reflexão da realidade em que as crianças estão inseridas; despertamento de atores locais; altruísmo e realização de trabalhos para a coletividade. Concluiu-se que o trabalho coletivo e participativo possibilitou às crianças a consciência de seu papel social e sua relevância como sujeitos que podem realizar mudanças na comunidade. Evidenciou-se, também, efeitos positivos na formação profissional em saúde dos acadêmicos responsáveis pelo projeto.
Objetivo: Avaliar a força do músculo quadríceps e sua relação com a capacidade pulmonar em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Assim como a capacidade funcional destes pacientes e sua repercussão sobre a funcionalidade desses indivíduos. Métodos: Quarenta voluntários sendo vinte com diagnóstico de DPOC (grupo 1) e vinte saudáveis (grupo 2). Foi mensurado o pico de força (PF) do músculo quadríceps através do dinamômetro portátil MicroFETâ 2 (Hoggan Health Industries, West Jordan, UT, EUA), modo High Threshold. A capacidade pulmonar foi avaliada através do Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6m). Resultados: Os pacientes com DPOC classificaram-se em média (61%) como GOLD II de acordo com os valores de VEF1/CVF. A idade média da amostra foi de 61±7 anos e IMC de 25±4 kg.m-2. Apenas 10% do grupo 1 pratica atividade física, e consequentemente obtiveram valores menor de PF (106±33)N comparado com o grupo 2 (163±45)N (p<0,05). O mesmo se repetiu na distância percorrida do TC6m, onde o grupo 1 percorreu uma média de 356±58m e o grupo 2 380±106m (p<0,05). Conclusões: Os pacientes com DPOC apresentam fraqueza muscular do quadríceps desde estágios iniciais da doença (GOLD II). Assim como percorreram uma distância menor do que os participantes saudáveis no TC6m, o que demonstra uma capacidade pulmonar limitada com declínio funcional e baixa tolerância ao exercício.
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