Objetivo: Avaliar possíveis indicadores clínicos e laboratoriais que podiam determinar um padrão na evolução das infecções e orientar os profissionais a tomarem uma melhor conduta, evitando maiores complicações e maus resultados. Material e Métodos: Foram colhidos os dados de 440 pacientes, durante 3 anos no Hospital Alípio Corrêa Netto. O período de coleta de dados foi de julho 2018 a julho 2021. Foram analisados se a presença de doenças de base, o trismo, os espaços bucais e se as alterações de exames laboratoriais podiam ou não determinar um padrão no curso do tratamento das infecções. Resultados: Idade média foi 26,5 anos. Os principais sinais e sintomas foram: dor, prostração, trismo, febre, odinofagia e a dispneia. Em 65% dos casos, múltiplos espaços estavam envolvidos na infecção. A doença de base apresentou maior significância estatística. Os pacientes com doença de base precisaram ser tratados com anestesia geral devido ao maior grau de gravidade. A média de dias de internação foi de 8,1 dias para pacientes sistemicamente comprometidos contra 4,2 dos pacientes hígidos. O valor da PCR foi fortemente influenciado pela doença de base, apresentando média de 45 mg/L para pacientes comprometidos contra menos de 20 mg/L dos pacientes hígidos. Conclusão: Pacientes sistêmicos devem ser tratados com uma atenção maior, porque tendem a apresentar maiores trismo, valores da PCR, necessidade de tratamento em centro cirúrgico e tempo de internação principalmente na UTI, o que demonstra uma maior gravidade dos casos.

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