OBJECTIVE:To analyze medication use and associated factors among the elderly.
METHODS:A population-based cross-sectional study was carried out with a sample of 400 elderly people aged over 60 living in the urban area covered by the Family Health Strategy program in Recife, Northeastern Brazil in 2009. Individuals were selected by systematic random sampling and household data were collected. Demographic, socio-economic, lifestyle factors including nutrition practices and health variables were evaluated. Medication use was the independent variable. Univariate and multivariate statistical analysis were performed.
RESULTS:The prevalence of medication use was 85.5%. Polypharmacy (> 5 drugs) occurred in 11% of cases. Of the 951 drugs reported, 98.2% were prescribed by doctors and 21.6% were considered unsafe for the elderly. The most commonly prescribed groups were: cardiovascular drugs (42.9%), central nervous system agents (20.2%) and drugs with an effect on the digestive tract and metabolism (17.3%). The use of polypharmacy was associated with education (p = 0.008), self-reported health (p = 0.012), self-reported chronic disease (p = 0.000) and the number of doctor appointments per year (0.000).
CONCLUSIONS:The results of this study indicate a high proportion of medication use among the elderly, including of those considered unsuitable, and inequality among groups of elderly individuals regarding the use ofmedication, when education, number of doctor appointments and self-reported health are considered .
A presente revisão integrativa da literatura objetivou verificar o conhecimento científico produzido relacionado aos fatores significativamente associados à sintomatologia depressiva em idosos residentes em Instituições de Longa Permanência. Foram consultadas as bases de dados Lilacs, Medline e Ibecs, entre 2002 e 2012, cuja amostra de vinte artigos identificou seis grupos de fatores associados à depressão em idosos institucionalizados: sociodemográficos, condições de saúde, capacidade funcional, comportamento, cognição e medicamentos. Espera-se que os resultados desta revisão contribuam para a reflexão sobre as práticas de saúde destinadas aos idosos que vivem no âmbito institucional.
Este artigo teve como objetivo de determinar a prevalência e os fatores associados à violência doméstica contra pessoas idosas. Estudo de corte transversal com 274 sujeitos, com 60 anos ou mais, de ambos os sexos. Os dados foram coletados por meio de entrevistas nos domicílios ou nas USF a partir de roteiro estruturado em três blocos: questionário com informações biodemográficas e sociodemográficas; duas escalas de avaliação e; instrumento para identificação de violência. Entre os entrevistados, 20,8% relataram ter sofrido pelo menos um dos tipos de violência em seu ambiente doméstico. Observou-se associação entre os que moravam com um número maior de indivíduos, entre as mulheres e idosos dependentes para as atividades instrumentais da vida diária. Após o modelo de regressão logística, apenas as variáveis sexo e arranjo familiar mostraram-se associadas significativamente, havendo evidência de maior ocorrência entre os que coabitavam com seis ou mais moradores e as mulheres. Estes achados evidenciam a magnitude e gravidade do problema e alerta para a necessidade de ações no combate à violência contra a pessoa idosa.
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