O espinafre da Amazônia é uma hortaliça classificada como planta alimentícia não convencional, facilmente encontrada na região amazônica, apresenta excelentes propriedades nutricionais, destacando-se no alto teor de proteína. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade das mudas de espinafre da Amazônia produzidas com uso de diferentes substratos. O experimento foi realizado em estufa na horta experimental da Universidade Federal do Acre, no período de julho a agosto de 2022. O delineamento experimental foi blocos casualizados, com três tratamentos e quatro repetições. Para avaliação das mudas, foram utilizadas oito plantas por bloco. Os tratamentos foram 3 substratos, sendo: T1 = 100% substrato comercial, T2 = 100% casca de castanha triturada e T3 = 50% substrato comercial + 50% casca de castanha triturada. Houve efeito significativo dos substratos para as variáveis: largura foliar, altura da planta, número total de folhas, número total de raízes, comprimento de raiz, massas frescas e secas da parte aérea, das raízes e total e o índice de qualidade de Dickson. O tratamento composto com mistura 50% substrato comercial + 50% casca de castanha triturada proporciona produção de mudas de qualidade. Palavras-chave: Hortaliça não convencional. Substrato alternativo. Produção de mudas.
Paricá (Schizolobium parahyba var. amazonicum) é uma espécie florestal pioneira, com potencial econômico, amplamente utilizada pelo setor madeireiro. As sementes apresentam dormência tegumentar, o que pode ser um entrave para a produção de mudas em larga escala. O objetivo deste trabalho foi avaliar a germinação de sementes de Paricá em função de diferentes volumes de água adicionados ao substrato para condução de teste de germinação. As sementes foram submetidas ao processo de desponte manual do lado oposto ao embrião para superar a dormência e depois acondicionadas em câmara de germinação, sob temperatura constante de 30 ºC e fotoperíodo de 12 horas, para a condução do teste de germinação durante 15 dias. Usou-se como substrato o papel tipo Germitest® umedecido, com quantidades (mL.g-1 papel) de água equivalentes a 2,0; 2,5; 3,0 e 3,5 vezes a massa do substrato, sem adição posterior de água. Posteriormente avaliou-se a porcentagem de germinação (GM), o índice de velocidade de germinação (IVG) e o tempo médio de germinação (TMG). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado. Verificou-se que os maiores valores de GM e IVG foram obtidos no tratamento com volume de água equivalente a 2,5 vezes a massa do papel. O TMG foi obtido com maior precocidade nos tratamentos com quantidades de água 2,0; 2,5 e 3,0 vezes a massa do papel. Portanto, recomenda-se a condução de testes de germinação com sementes da espécie adotando o volume de água equivalente a 2,5 vezes o peso do substrato.
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