O objetivo deste estudo foi analisar os recursos humanos, financeiros e materiais de atletas de basquetebol nas categorias de base e a percepção dos treinadores sobre estes recursos no processo de formação do atleta. A amostra do estudo foi composta por: 47 atletas de categoria sub-19 anos de Minas Gerais e os respectivos treinadores e 47 atletas profissionais. Os instrumentos utilizados foram: Questionário sobre o Contexto da Prática para Atletas de Basquetebol (QCP-Basq), Versão Recursos para o Treinamento e entrevista semiestruturada. Com base nos resultados foi possível entender que os atletas profissionais treinaram em instituições com mais recursos desde a iniciação esportiva em comparação aos atletas da categoria sub-19 anos de Minas Gerais. Os treinadores de Minas Gerais indicam precariedade na estruturação dos recursos na formação do jovem atleta e ressaltam que há dificuldade em aproveitar o jogador que se destaca nas categorias de base nas equipes profissionais do Estado.
Resumo O objetivo deste estudo foi analisar o processo de formação de atletas da categoria de base do basquetebol considerando o tempo de prática de treinamento e o número de jogos de atletas profissionais e atletas da categoria sub-19 anos de Minas Gerais. Para isso foi aplicado o Questionário sobre Tempo de Prática para Atletas de Basquetebol aos atletas e entrevistas semiestruturadas aos treinadores. Para a análise dos dados quantitativos foram aplicados os testes Shapiro-Wilk e Mann-Whitney, para um nível de significância de 5%. Para as entrevistas, uma análise do conteúdo foi utilizada para o tratamento dos dados. Em relação à experiência competitiva, foram encontradas diferenças significativas (p = 0,003) que apontam um maior número de jogos disputados pelos atletas profissionais durante a sua formação na categoria de base na comparação com os atletas da categoria sub-19 anos de Minas Gerais. Conclui-se que, apesar do tempo de prática de treinamento ter sido semelhante durante o processo de formação nas categorias de base, os atletas profissionais disputaram um maior número de jogos que os atletas da categoria sub-19 anos de Minas Gerais.
Resumo: Esse trabalho analisou o término da carreira de ex-atletas de futebol que disputaram Copas do Mundo pelo Brasil entre 1966 e 1982. Seis ex-atletas foram entrevistados. Realizou-se a transcrição das entrevistas e uma análise qualitativa foi feita. Os ex-atletas abandonaram os estudos. Apenas um deles voltou a estudar depois do término da carreira. Os ex-atletas mencionaram que fatores como idade, saturação psicológica e lesões foram as principais causas para o término da carreira esportiva. Os entrevistados assumiram diferentes postos de trabalho relacionados ao esporte depois do término da carreira como atleta. A família foi a principal fonte de apoio para o término da carreira. Conclui-se que os entrevistados não tiveram um planejamento estruturado para o término da carreira.Palavras-chave: Aposentadoria. Atletas. Futebol.
Introdução: No esporte, a análise da trajetória do treinador iniciante até se tornar um profissional e também das condições laborais que estes indivíduos estão submetidos mostram que essas variáveis estão relacionadas com o desempenho deste profissional.Objetivo: Este estudo teve como objetivos analisar: a) a trajetória profissional dos treinadores brasileiros de equipes masculinas de basquetebol da categoria de base; b) as atuais condições laborais destes treinadores.Métodos: Dez treinadores participaram do estudo, filiados à Escola Nacional de Treinadores de Basquetebol (média de idade 38,30±13,05 anos). Foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados por meio de Miniunidades (MU´s).Resultados: Todos os treinadores foram atletas no passado, e apenas um deles não jogou basquetebol. Seis deles são formados em Educação Física. Nove treinadores foram ex-atletas e tiveram apoio de outros treinadores e de familiares para se tornarem treinadores. Estes profissionais destacam que a remuneração da profissão é diminuta e o cargo instável. Seis dos dez treinadores não se dedicam exclusivamente ao cargo e exercem outras funções laborais, o que na percepção deles prejudica muito a atuação profissional. Invariavelmente, na percepção destes profissionais, os clubes não arcam com todas as obrigações trabalhistas.Conclusão: A vida esportiva pregressa dos treinadores, bem como os fatores sociais e pessoais, tem influência decisiva na escolha da profissão de treinadores de basquetebol. O cargo de treinador é considerado como instável e com baixa remuneração.
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