A estrutura do solo é constituída de agregados pedogênicos e biogênicos, formados respectivamente pela hierarquização de agregados e pela ação da macrofauna, especialmente por minhocas. O comportamento destes organismos no solo está diretamente relacionado aos sistemas de manejo utilizado nos agroecossistemas, pois são sensíveis aos diferentes manejos adotados em áreas agrícolas. O objetivo foi de comparar atributos químicos do solo e de coprólitos de minhocas nativas em subsistemas de produção familiar com produção agroecológico e convencional. As variáveis estudadas foram analisadas utilizando-se o modelo estatístico, em delineamento inteiramente casualizado, com esquema fatorial (2x3x4), dois sistemas de manejo (convencional e agroecológico), três profundidades de coleta (superficial - coprólitos, solo – 0 a 20 cm e 20 a 40 cm) e quatro agroecossistemas (banana, hortaliças, milho e mandioca de mesa), totalizando 24 tratamentos, com nove repetições. Houve efeito de interação tripla significativa nas características químicas dos coprólitos de minhocas e do solo nas profundidades de 0-20 cm e 20-40 cm, entre sistemas de produção (S), profundidades (P) e subsistemas (A) em todas variáveis estudadas, exceto para o Ca2+, SB e CTC, as quais houve efeito de interações duplas significativas. A atividade das minhocas no solo reflete maior eficiência na qualidade nos atributos químicos dos agregados biogênicos, expressa pelos maiores valores de pH, matéria orgânica, fósforo, potássio e magnésio e menores de alumínio e acidez potencial. O sistema de manejo convencional promove maiores teores de fósforo, potássio e magnésio, entretanto, maior teor de alumínio, sódio e acidez potencial que o sistema de manejo agroecológico.
O objetivo com o presente trabalho foi de quantificar o estoque de carbono do solo em diferentes profundidades sob agroecossistemas e área de vegetação secundária. A pesquisa foi desenvolvida nas localidades Caiana e Mata Redonda, pertencentes ao município de Remígio- PB. Foram selecionadas quatro áreas, caracterizadas de acordo com o sistema de cultivo em: sistema convencional, pastagem, sistema agroflorestal (SAF) e área com vegetação secundária. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com arranjo fatorial [(3x3)+1], sendo os fatores: sistema de cultivo (convencional, pastagem e sistema agroflorestal), profundidade (0-20; 20-40 e 40-60 cm) e um tratamento adicional correspondente a vegetação secundária. O carbono orgânico foi extraído através do método de Walkley-Black (oxi-redução), em que a matéria orgânica é oxidada com o uso de dicromato de potássio. A matéria orgânica foi obtida pela multiplicação do teor de carbono pela constante 1,724. Para determinar a densidade do solo (Ds) foram coletadas amostras com o auxílio de anéis volumétricos de 100 cm3 de volume interno das camadas de 0-20, 20-40 e 40 a 60 cm. Após a coleta das amostras, ainda no campo, foi retirado o excesso de solo dos bordos dos anéis, com o auxílio de um estilete. Em seguida, os anéis volumétricos foram vedados com papel filme para evitar possíveis danos e deformações. Os sistemas de cultivo provocam maiores alterações no estoque de carbono do solo que a vegetação secundária. O estoque de carbono é maior na camada superficial (0-20 cm) e nos ambientes onde as características estão mais próximas às de equilíbrio, decrescendo em profundidade.
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