Los organismos nacionales e internacionales que tienen el cometido de investigar, vigilar e intervenir en situaciones de riesgo y catástrofe cuentan con una guía de instrucciones para orientar a los periodistas. Son contrapesos a las coberturas informativas de los medios de comunicación, pues se alejan de los criterios de noticiabilidad. La falta de preparación específica en el periodismo de catástrofes limita a los profesionales de la información a posicionarse, interpretar y relatar en esta clase de situaciones excepcionales. Se destacan los mejores consejos para contrarrestar la simplificación periodística frente a la complejidad del acontecer de catástrofes y las mejores propuestas para que los periodistas puedan utilizar los medios de comunicación en favor de una cultura universal de la prevención.
Resumo: O trabalho analisa slogans e manchetes autorreferenciais de jornais que pressupõem uma representação estereotipada do leitor classe C pelo segmento popular da grande imprensa. Demonstra estratégias de fixação dos leitores classe C num lugar circunscrito em que o jornalismo de qualidade raramente tem vez.
Nosso objetivo é analisar como as narrativas dos telejornais configuraram as manifestações das vítimas do desastre em Mariana (MG) nas primeiras 24 horas de cobertura da Rede Globo de Televisão. A intenção do trabalho é refletir sobre como o jornalismo transpõe um problema individual para o âmbito de problema público a partir dos aportes teóricos de Queré (2011), Lage (2013; 2016) e Charaudeau (2007; 2010). Entre as 27 inserções veiculadas sobre o rompimento da barragem de rejeitos, analisamos as cinco reportagens que apresentaram um total de 11 depoimentos de vítimas. Sistematizamos quais tiveram visibilidade de acordo com o grau de proximidade com o acontecimento. Também observamos como o jornalismo evocou suas falas e que efeitos patêmicos foram mobilizados a partir destes depoimentos. Concluímos que as narrativas jornalísticas se utilizam das manifestações das vítimas com efeitos patêmicos mais ligados à aflição, terror e tristeza. A maior parte das vítimas sequer é identificada pelas reportagens e suas manifestações são da ordem do sofrimento, sendo silenciadas menções às causas, riscos e vulnerabilidades do desastre ou a qualquer tipo de indignação pelo ocorrido.
O trabalho caracteriza os enquadramentos jornalísticos na cobertura de acontecimentos como as catástrofes e localiza matrizes culturais que os inspiram. Destaca a importância das fontes na narrativa, em especial o relato da experiência das vítimas na forma do testemunho. A partir da análise da cobertura de quatro revistas semanais sobre o resgate dos mineiros chilenos, mostra que o enquadramento pode tanto produzir conhecimento sobre o acontecimento, quanto degradá-lo e reduzi-lo às emoções que provoca.
O artigo tem como tema o segmento popular da grande imprensa, mais especificamente os Lugares de Fala dos leitores no jornal Diário Gaúcho (DG). O DG, editado pela Rede Brasil Sul de Comunicação no Rio Grande do Sul, é lido por mais de um milhão de leitores das classes B, C e D. Dedica-se à prestação de serviço, ao entretenimento e à concessão de ampla visibilidade aos seus leitores populares. No caso do DG, a fala dos leitores populares faz a diferença. O trabalho analisa o lugar que a fala do leitor assume no jornal e aborda o jornalismo de referência e o jornalismo popular, para compreender quem é autorizado a falar em cada um deles.
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