Considerando a educação a distância uma modalidade de ensino-aprendizagem, cujo processo de inovação resulta em estruturação/desestruturação de práticas institucionalizadas na própria universidade, este artigo tem como objetivo propor que a educação a distância seja tomada como um tema de estudo – que leve a uma compreensão em profundidade – para superar resistências que decorrem, por vezes, da escassez de conhecimentos sobre o tema. Para tanto, utiliza-se a metanálise como percurso metodológico para compreender a estrutura organizacional da universidade, entendida aqui, em linhas gerais, pelos aspectos de formalização, centralização e complexidade cujas especificidades demandam uma reestruturação, quando consideradas na modalidade de educação a distância.

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Este artigo analisa o movimento contraditório intra e intersocial que tipifica a convergência tecnológica, sobretudo quando analisada no contexto de inserção das TICs na prática cotidiana da escola. Nesse locus diferenciado, a principal característica parece ser o continuum do movimento de afirmação e negação dos processos de produção, apropriação e difusão do conhecimento científico-tecnológico. A partir de uma análise sociológica da complexidade da expressão ‘convergência tecnológica’, inicialmente apropriada dos matemáticos, esse artigo tem como escopo a compreensão do multifacetado modo de reificação da tecnologia para além do âmbito de produção material. Dada sua dimensão econômica como instrumento para a solução de problemas concretos, a convergência tecnológica tende a agregar e aprofundar o sentido de um movimento intra e intersocial em seu processo de constituição. Esta reflexão sociológica atualiza o conceito valendo-se dos fatores que constituem uma nova convergência tecnológica, atribuindo-lhes dimensão simbólica e ideológica que o estudo, em profundidade, demanda.

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