Este artigo discute, de forma exploratória, possíveis interfaces entre práticas de análise linguística (AL) e a perspectiva dos letramentos críticos, com vistas a uma educação emancipatória (FREIRE, 1989), que invista na formação crítica dos estudantes. O percurso metodológico adotado neste trabalho de natureza bibliográfica consistiu da apresentação da perspectiva dos letramentos críticos (JANKS, 2000, 2010, 2012, 2013; KALANTZIS; COPE; PINHEIRO, 2020; LUKE; WOODS, 2009; LUKE, 2012), buscando elaborar uma visada que os relacione ao trabalho com língua(gens) na escola. Foram ainda trazidos à discussão aspectos relacionados ao que se compreende por práticas de análise linguística, tanto a partir de estudos acadêmicos (BEZERRA; REINALDO, 2020; GERALDI, 1999; MENDONÇA, 2022) quanto de referenciais curriculares brasileiros (BRASIL, 1998; BRASIL 2018) e, então, foram estabelecidas relações entre os letramentos críticos e a proposta de trabalho com práticas de AL. Ainda que originadas em tempos e espaços de produção do saber distintos, essas perspectivas mencionadas, na educação básica, dialogam muito proximamente no que tange ao importante papel da reflexão sobre a língua(gem) nas práticas escolares contemporâneas e aos princípios formativos envolvidos nessa reflexão.
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Quando o assunto é paixão, não há atleticano que desconheça esse estado delirante, febril. Paixão que é definida no Dicionário Aurélio como: “Movimento violento, impetuoso, do ser para o que ele deseja. Atração muito viva que se sente por alguma coisa. Objeto dessa afeição. Predisposição para o contra. Arrebatamento, cólera. Amor, afeição muito forte” (...)
O objetivo deste artigo é apresentar uma análise da constituição multissemiótica de Objetos Educacionais Digitais (OED) do livro didático digital Português: linguagem em conexão aprovado pelo PNLD (2015). A análise caracteriza-se como uma pesquisa de natureza documental, situada no campo da Linguística Aplicada. O corpus é constituído pelo mapeamento quantitativo de OED da coleção e pela análise qualitativa de um exemplar de OED. Para fundamentação teórica foram consideradas discussões sobre multimodalidade com base em autores que discutem a composição multimodal, os recursos comunicativos usados tanto na cultura impressa, quanto na cultura digital. Os resultados demonstram que, apesar de apresentarem aspectos multissemióticos, do ponto de vista didático, a constituição multissemiótica do OED pouco se diferencia do trabalho já desenvolvido pelo livro didático no que diz respeito à multimodalidade constitutiva do impresso.
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