Low-dose transdermal HT administered for 6 months was effective in improving climacteric symptoms and did not change BP values or circadian pattern in postmenopausal women with mild-to-moderate arterial hypertension taking antihypertensive medications.
Artigos originaisResumo OBJETIVO: avaliar os casos com suspeita de puberdade precoce, em relação à classifi cação diagnóstica e etiológica, atendidos no período compreendido entre os anos de 2000 e 2005. MÉTODOS: foram revisados os prontuários de 58 pacientes com suspeita diagnóstica de puberdade precoce atendidas no período compreendido entre os anos de 2000 e 2005 para análise de dados relevantes. Os critérios de inclusão foram desenvolvimento de mamas e/ou pêlos pubianos antes dos oito anos de idade. As pacientes foram classifi cadas de acordo com o quadro clínico e os exames complementares em uma das seguintes categorias: puberdade precoce central (PPC), pseudopuberdade precoce, telarca precoce e pubarca precoce. RESULTADOS: dos 58 casos revisados, 28 tiveram diagnóstico de PPC, um de pseudopuberdade precoce, dez de telarca precoce e 19 de pubarca precoce. Todos os casos de PPC foram de origem idiopática, com exceção de uma paciente em que houve ativação do eixo hipotálamo-hipófi se-ovariano secundária a hiperplasia adrenal congênita. Houve um caso com suspeita diagnóstica de pseudopuberdade precoce devido à síndrome de McCune-Albright. Todos os casos de telarca precoce foram de origem idiopática, exceto um caso que foi associado a hipotireoidismo primário. Todos os casos de pubarca precoce foram de origem idiopática. CONCLUSÕES: dentre os casos atendidos com diagnóstico de puberdade precoce no período de cinco anos, o diagnóstico fi nal predominante foi PPC e a grande maioria dos casos foi de origem idiopática, havendo baixa incidência de patologias orgânicas.Abstract PURPOSE: to evaluate the classifi cation and the etiology of girls attended in a Pediatric and Adolescent Gynecology Clinic. METHODS: The hospital charts of 58 female patients attended from 2000 to 2005 with diagnosis of probable precocious puberty were reviewed and relevant data analyzed. Inclusion criteria were breast and/or pubic hair growth before eight years old. The girls were classifi ed according to the clinic aspects and the supplementary exams they had been submitted to, into one of the categories: central precocious puberty (CPP), precocious pseudopuberty, premature thelarche and premature pubarche. RESULTS: from the 58 reviewed cases, 28 girls were diagnosed as CPP, one as precocious pseudopuberty, ten as premature thelarche and 19 as premature pubarche. All the cases of CPP had an idiopathic etiology, except for one girl whose activation of the ypothalamic-pituitary-gonadal axis was secondary to congenital adrenal hyperplasia. There was one case of precocious pseudopuberty due to McCune-Albright syndrome. All the cases of premature thelarche had an idiopathic etiology, except for one girl who had primary hypothyroidism. All the cases of premature pubarche had an idiopathic etiology. CONCLUSIONS: among the cases diagnosed as precocious puberty, CPP was the leading diagnosis and most cases had an idiopathic etiology. Organic causes leading to precocious puberty were infrequent.
RESUMOO objetivo deste artigo é analisar a relação entre obesidade e infertilidade feminina. Tratase de uma revisão de literatura, que utilizou doze artigos coletados e disponíveis na base de dados Pubmed. Os critérios de inclusão foram: publicações feitas de janeiro de 2016 a agosto de 2021, nos idiomas inglês e português. Os critérios de exclusão foram: relatos de caso e artigos que analisaram outras populações além de mulheres em idade fértil. Foi verificado que a obesidade, através da resistência à insulina e hiperinsulinemia, causa um desbalanço no eixo hipotálamo-hipófise-ovário (HHO), levando a alterações hormonais que geram ciclos menstruais anovulatórios. Além disso, foi observado que o tecido adiposo funciona como órgão endócrino produtor de citocinas, influenciando a esteroidogênese e o desenvolvimento e implantação do embrião. Outra constatação foi que o estado inflamatório metabólico crônico, causado pela obesidade, afeta diretamente o fluido folicular e a qualidade do ovócito e torna a receptividade endometrial reduzida. Conclui-se que conhecer a fisiopatologia da obesidade dentro do contexto da fertilidade feminina é fundamental para a construção de um melhor manejo clínico das mulheres inférteis baseado em mudanças no estilo de vida.
Objetivo: Determinar a prevalência das disfunções sexuais femininas em amostra de mulheres atendidas em ambulatório de ginecologia. Métodos: Estudo observacional, transversal e analítico de abordagem quantitativa envolvendo 170 mulheres sexualmente ativas entre 18 e 65 anos em ambulatório de ginecologia. A essa população foi aplicado o questionário Female Sexual Function Index. Resultados: Dessa amostra total, 15 pacientes não preencheram o questionário corretamente, portanto seus dados foram retirados do estudo. Das 155 pacientes que preencheram o formulário de forma completa, 53,5% tiveram pontuação abaixo de 26.5, que corresponde a 83 mulheres. A média de idade foi 40.5 anos, entre as mulheres que relataram estarem em menopausa, 60,4% delas pontuaram abaixo da nota de corte. Quanto à relação conjugal, 32 pacientes, que pontuaram abaixo de 26.5, classificaram seu relacionamento como “um pouco infeliz”, “bastante infeliz” ou “extremamente infeliz”. Dentre os domínios avaliados, o “desejo” e “excitação” foram os menos pontuados. Evidências de correlação foram estabelecidas entre “relação conjugal'' e os dados referentes à “satisfação” - “FSFI” - “excitação”; sendo os valores 0.51(p<0,001), 0.44(p<0,001) e 0.36(p<0,001), respectivamente. O domínio sexual “satisfação”, também demonstrou indicativos de correlação inversa com as variáveis “idade” e “gestações”, -0.35(p<0,001)e -0.30(p<001), consecutivamente. Conclusão: Este estudo identificou uma alta prevalência de disfunções sexuais femininas na amostra de mulheres entrevistadas, bem como diversos fatores relacionados ao maior risco de disfunção sexual. Dentre eles, destacam-se: o relacionamento conjugal, a menopausa e o número de gestações, os quais afetam a experiência sexual da mulher, comprometendo o equilíbrio e o dinamismo da saúde sexual.
RESUMOObjetivo: correlacionar os níveis de leptina com a densidade mineral óssea (DMO) em mulheres na pós-menopausa. Métodos: neste estudo de corte transversal foram incluídas 22 mulheres na pós-menopausa, sendo avaliadas a DMO na coluna lombar (CL) e colo do fêmur (CF) por densitometria óssea de dupla emissão e a concentração sérica de leptina por radioimunoensaio. Análise estatística foi realizada utilizando análise de variância e teste de Dunn (intergrupos) e teste de correlação de Pearson, sendo adotado nível de significância de 5%. Resultados: os valores médios da DMO foram 0,898 ± 0,14 g/cm 2 na CL e, 0,760 ± 0,15 g/ cm 2 no CF. A concentração média de leptina na amostra total foi de 17,2 ± 9,4 ng/ml, não havendo diferenças significativas entre as pacientes com DMO normal, osteopenia e osteoporose (18,6 ± 7,8, 18,9 ± 9,9 e 15,6 ± 10,6, respectivamente; p > 0,05). Não foram observadas correlações significativas entre o nível de leptina e a DMO, tanto em relação à amostra total, quanto em relação aos grupos com osteoporose e/ou osteopenia. Houve correlação positiva entre os níveis de leptina e o índice de massa corporal (IMC) (r = 0,66; p = 0,0044). Conclusões: não houve correlação direta entre os níveis de leptina e DMO em mulheres na pós-menopausa, porém houve correlação positiva significativa entre a leptina e o IMC, sugerindo que um possível efeito indireto desse hormônio sobre a massa óssea. PALAVRAS-CHAVE:Leptina. Densidade mineral óssea. Índice de massa corporal. Climatério. IntroduçãoA osteoporose é doença esquelética de elevada prevalência na população de mulheres na pós-menopausa e é caracterizada por desequilíbrios no balanço ósseo, prevalecendo mecanismos de reabsorção óssea em detrimento da formação 1 . Como resultado, ocorre diminuição da densidade mineral óssea (DMO) e aumento do risco de fraturas, que é responsável por significativa morbimortalidade de mulheres na terceira idade.Em vários estudos, a obesidade está associada com menor risco de osteoporose 2,3 , apesar de não se conhecerem completamente os mecanismos biológicos capazes de explicar essa relação.A leptina, o produto protéico do gene da obesidade, é um hormônio recentemente descoberto, que é sintetizado e secretado principalmente por adipócitos 4 . Tem papel importante na regulação da ingestão alimentar, consumo energético e peso corporal, sendo considerada como essencial no feedback dos depósitos de tecido adiposo para os centros da saciedade no cérebro 5 . Adicionalmente, a leptina parece também estar envolvida em outras funções fisiológicas, como a reprodução e a hematopoese 6,7 .
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