O estudo teve como como objetivo determinar a atratividade e palatabilidade de níveis de inclusão de proteína hidrolisada de penas em rações para juvenis de tambacu (Colossoma macropomum Piaractus mesopotamicus). As seis dietas foram formuladas de acordo com as exigências nutricionais da espécie, nas quais: controle positivo sem hidrolisado de penas (PHP0), hidrolisado proteico de penas 1% (PHP1), hidrolisado proteico de penas 2% (PHP2), hidrolisado proteico de penas 3% (PHP3), hidrolisado proteico de penas 4% (PHP4) e hidrolisado proteico de penas 5% (PHP5). Para o ensaio foram utilizados 12 alevinos com peso médio de 9,82 ± 0,74g distribuídos em 12 aquários com volume útil de 20 litros e alimentados duas vezes ao dia, com sorteio prévio das dietas oferecidas, por um período de seis dias. Em cada alimentação foram ofertados 20 peletes e os eventos foram filmados por três minutos e observados os seguintes comportamentos: tempo captura do primeiro pelete, número de rejeição após captura, número de aproximação sem haver captura e número de peletes consumidos, e posteriormente foi calculado o índice de palatabilidade, de acordo com a equação de Kasumyan e Morsi (1996). As análises realizadas apontaram que todas as dietas contendo hidrolisado proteico de penas apresentaram índice de palatabilidade positivo, em que proporcionaram aumento do consumo de ração em relação a dieta contendo farinha de peixe. A dieta PHP5 apresentou o melhor índice de palatabilidade (11,42%). Portanto, o hidrolisado proteico de penas pode ser utilizado em dietas para tambacu sem alterar a palatabilidade e o comportamento alimentar.
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