Introdução: Quimioterapia antineoplásica constitui-se de modalidade terapêutica amplamente utilizada e promissora contra o câncer, um tratamento sistêmico, ainda com baixa especificidade para destruição exclusiva das células neoplásicas, gerando assim grande número de reações adversas. Estas ocorrem precoce ou tardiamente, aguda ou cronicamente, e são causas significativas de hospitalização, aumento da permanência hospitalar e de óbito. Objetivos:Verificar a incidência e as drogas antineoplásicas relacionadas às reações adversas imediatas à infusão (RAII); o tempo transcorrido entre a instalação da droga e início da RAII; Descrever sinais e sintomas apresentados, sua gravidade e se estes estão descritos e/ou previstos nas respectivas bulas. Introdução: Quimioterapia antineoplásica constitui-se em modalidade terapêutica amplamente utilizada e promissora contra o câncer, um tratamento sistêmico, ainda com baixa especificidade para destruição exclusiva das células neoplásicas, gerando assim grande número de reações adversas. Estas ocorrem precoce ou tardiamente, aguda ou cronicamente, e são causas significativas de hospitalização e de óbito. Objetivo: Verificar a incidência e as drogas antineoplásicas relacionadas às reações adversas imediatas à infusão; o tempo transcorrido entre a instalação da droga e início dessas reações; descrever sinais e sintomas apresentados, sua gravidade e se estão descritos e/ou previstos nas respectivas bulas. Material e Métodos: Trata-se de estudo exploratório-descritivo, realizado em Hospital de Alta Complexidade Oncológica, incorporado à rede sentinela da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Os dados foram obtidos com aplicação do Algoritmo de Naranjo e análise das Fichas de Eventos Adversos preenchidas à Gerência de Risco. Resultados: Entre janeiro/2013 e junho/2014 ocorreram 39 reações adversas imediatas (0,24% das 16.187 instalações de drogas antineoplásicas no período), principalmente com paclitaxel (n=12; 30,8%) e oxaliplatina (n=9; 23,1%). O Algorítmo de Naranjo trouxe que 79,5% (n=31) das reações adversas imediatas tiveram como causas possíveis as drogas antineoplásicas. O tempo médio entre a instalação do antineoplásico e início da sintomatologia foi de 17,9 minutos (± DP 26,04), sendo a manifestação mais precoce a da carboplatina (1 minuto), e a mais tardia da oxaliplatina (120 minutos). A gravidade das reações variou entre leve (n=19; 50%) e moderada (n=17; 44,7%). Os segmentos orgânicos mais comprometidos foram musculocutâneos e respiratórios. 73,8% (n=45) da sintomatologia apresentada estavam descritas nas bulas. Conclusão: Apesar da baixa incidência das reações adversas imediatas, a monitoração das infusões de drogas antineoplásicas deve ser ininterrupta, especialmente dos agentes antimicrotúbulos e citotóxicos à base de platina, já que a sintomatologia foi desencadeada, tanto imediatamente à instalação da droga, quanto próximo do término da infusão.
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