Este presente artigo nasce das reflexões sobre a importância de se organizar as práticas (socio)educativas desenvolvidas em ambientes escolares e não escolares. Para esta finalidade, traz uma discussão sobre três pilares que devem sustentar estas práticas, a saber: acessibilidade, amorosidade e assistencialidade. Por meio de uma investigação bibliográfica, o texto discute concepção de educação, espaços formativos, as demandas que emergem dos diferentes sujeitos, a busca por uma formação humana mais completa e a construção de uma ponte entre a educação e o social a partir do campo do saber da Pedagogia Social.
Este presente artigo, fruto de discussões realizadas no bojo do Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensão Fora da Sala de Aula (FFP/UERJ), desde 2016, tem como objetivo problematizar a divisão entre educação formal, não formal e informal na educação brasileira – ainda defendida por teóricos da Pedagogia e do campo, em construção, da Pedagogia Social. Com uma abordagem reflexiva, esta pesquisa de cunho bibliográfico apresenta as especificidades destas três formas de significação da educação e argumenta em defesa do uso dos termos escolar e não escolar, de maneira articulada, a fim de minimizar os processos de escalonamento entre conhecimentos, saberes e experiências e, ainda, questionar a centralidade de determinados espaços sociais em detrimento de outros – na certeza de que todos os espaços sociais se configuram num território (socio)educativo produtor de múltiplas pedagogias.
Este presente trabalho tem por objetivo socializar uma experiência educativa desenvolvida com as crianças da favela da Maré, zona norte da cidade do Rio de Janeiro, no ano de 2016. Por meio de oficinas de Jogos, Brinquedos e Brincadeiras, realizadas no projeto “Sabendo Mais” – que apoia as escolas do entorno com Educação e Cultura, integrando conhecimento através de oficinas transdisciplinares – foi possível perceber a potência das atividades lúdicas em espaços não escolares para o desenvolvimento destes educandos. Potência esta que foi alinhavada à luz dos pressupostos da Pedagogia Social – campo em construção no Brasil, que versa sobre as práticas socioeducativas desenvolvidas em diferentes espaços sociais – e que, no bojo desta experiência, constatou a importância de atividades lúdicas voltadas para o fortalecimento da convivência humana para além do desenvolvimento cognitivo.
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