Objetivo: Analisar o gasto médio anual por paciente de acidente vascular cerebral em período ambulatorial pelo sistema público. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e quantitativo, composto por uma amostra de 95 pacientes usuários do Sistema Único de Saúde de uma sede de macrorregião de saúde de Minas Gerais. Um questionário foi aplicado entre setembro e outubro de 2014 e a partir dele foram estimados os gastos médios anuais, por paciente, do acidente vascular cerebral em fase ambulatorial. Uma análise bivariada e multivariada foi realizada para identificar a influência das variáveis nos gastos. Resultados: O sistema público brasileiro gasta em média por ano com pacientes acometidos por acidente vascular cerebral U$ 305.18 (DP = 185.46) em gastos diretos e U$ 2,456.80 (DP = 2,945.20) em gastos indiretos por paciente em período ambulatorial. Conclusões: Os gastos públicos com pacientes de acidente vascular cerebral na fase ambulatorial variaram em função dos gastos indiretos e foram mais elevados em pacientes que sofreram a lesão precocemente, que estiveram em tratamento há mais tempo no sistema público e que perderam a sua produtividade econômica devido à doença, onerando principalmente a previdência social.
Objetivo: analisar os gastos públicos com a produção ambulatorial para incontinência urinária em homens no Brasil e regiões, entre os anos 2010 a 2019. Método: Trata-se de um estudo observacional e descritivo, realizado para as regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país em um período de dez anos. Os dados foram obtidos no Sistema de Informações Ambulatorial do Sistema Único de Saúde e extraídos e processados pelo programa TABWIN versão 4.1.5. A seleção dos dados foi organizada pelo valor pago por procedimento na população masculina, na faixa etária maior de 20 anos e por regiões do Brasil. Resultado: No período estudado, o gasto público médio com a produção ambulatorial para incontinência urinária em homens foi de R$ 92.141,00 por ano, sendo constatado um aumento de 590% entre 2010 e 2019. A região Sul apresentou os maiores gastos por procedimento quando comparada à região Centro-Oeste. Os maiores gastos foram concentrados nas regiões mais desenvolvidas, sendo a região Sudeste com gasto total de R$ 570.792,87, seguida da região Sul com gasto total de R$ 192.115,73. Os gastos com homens entre 60 e 69 anos foram significativamente maiores em relação às faixas etárias entre 20 e 49 anos e acima de 80 anos. Conclusão: Os resultados evidenciaram que há concentração do gasto ambulatorial com a incontinência urinária em homens nas regiões geográficas com melhor infraestrutura e associação com o envelhecimento populacional.
Cardiovascular diseases account for the highest morbidity and mortality in Brazil, with a high demand in access to the services of the Brazilian Unified Health System (SUS) and major economic and social impacts due to premature deaths and years lived with disability (YLD). 1,2 Among cardiovascular diseases, stroke is the fifth leading cause of death worldwide and one of the main causes of living with disability. Stroke is related to the presence of arterial hypertension, diabetes, obesity, physical inactivity, and advanced age, and it may occur due to rupture or obstruction of a cerebral blood vessel. 3 In 2018, most of the deaths registered in Brazil (27%) occurred due to diseases of the circulatory system (Chapter IX of the Tenth Revision of the International Classification of Diseases and Related Health Problems [ICD 10]), with stroke being the second cause of mortality of vascular origin (13,000 deaths) throughout the Southeast Region of Brazil, impacting the number of years of life lost (YLL). 4 Even though stroke accounts for a large number of deaths in different age groups in Brazil, the majority of patients survive stroke; however, they return to social life with physical and functional limitations, which increase government spending on treatments and social security benefits, impacting the number of YLD. 5,6
Resumo Objetivo: Estimar a tendência temporal e distribuição espacial da produção ambulatorial para incontinência urinária em homens no Brasil. Métodos: Estudo ecológico de série temporal do país e macrorregiões, de 2010 a 2019, sobre dados do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde. Foram utilizados a regressão de Prais-Winsten para análise da tendência temporal no país/macrorregiões e, para previsão até 2024, o modelo autorregressivo integrado de médias móveis. Resultados: Em 2010, foram registrados 3.457 procedimentos ambulatoriais para incontinência urinária em homens e, em 2019, 16.765, revelando tendência temporal crescente [variação percentual anual = 50,37%; intervalo de confiança de 95% (IC95%) 37,54;63,62], com previsão de crescimento para 2020-2024 (modelo final ARIMA: 1, 1, 0). A distribuição espacial apresentou variação nas taxas entre as macrorregiões. Conclusão: Verificou-se tendência temporal crescente na produção ambulatorial para incontinência urinária em homens brasileiros entre 2010 e 2019 e previsão de crescimento até 2024. As maiores taxas foram encontradas no Sudeste, e a maior elevação, no Sul.
Objetivo: Estimar a tendência temporal e distribuição espacial da produção ambulatorial para incontinência urinária em homens no Brasil. Métodos: Estudo ecológico de série temporal do país e macrorregiões, em 2010-2019, sobre dados do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde. Utilizou-se regressão de Prais-Winsten para análise da tendência temporal no país/macrorregiões; e para previsão até 2024, o modelo autoregressivo integrado de médias móveis. Resultados: em 2010, foram registrados 3.457 procedimentos ambulatoriais para incontinência urinária em homens e, em 2019, 16.765, revelando tendência temporal crescente (variação percentual anual = 50,37% – intervalo de confiança de 95% [IC95%] – 37,54;63,62%), com previsão de crescimento para 2020-2024 (modelo final ARIMA: 1, 1, 0); a distribuição espacial apresentou variação nas taxas, entre macrorregiões. Conclusão: Verificou-se tendência temporal crescente na produção ambulatorial para incontinência urinária em homens brasileiros, no período, com maiores taxas no Sudeste e maior elevação no Sul, em previsão de crescimento até 2024.
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