Fazemos parte da alma do mundo, Anima Mundi. Estamos conectados a esta grande teia que se chama vida. Toda educação é a distância. O problema é, foi e será, o de como eliminar esta distância. Mídias sociais, cultura digital e educação em rede. A liderança se desloca para o virtual, se descentraliza, para desespero dos poderosos. Essa nova liderança, desprovida de um líder, pode transformar um país como o nosso, que equilibra cores, gêneros e etnias em algo único, que chamamos de humano. Falamos em REA, recursos educacionais abertos, lindo ideal com enormes desafios a serem superados. Os MOOCs (Cursos Massivos Online e Abertos) são seres de pesadelo, promessas de grandes faturamentos, de uma educação em massa, massa de fazer pão, fogueira de São João. Três capítulos são dedicados a eles. Os MOOCs são ofertados para um grande número de alunos e possuem grande quantidade de material. Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível, que lhe deres: Trouxeste a chave? A educação é a provedora das chaves, a construtora das pontes. Devemos ao arquétipo do Bobo este impulso para a "Gamificação". A missão da escola, seja ela presencial ou virtual é primeiro, divertir, encantar, seduzir para, só então, provocar o processo de vida morte vida que chamamos de aprendizagem. O olhar etnocêntrico nos impede de aprender com os "diferentes" e não é mais compreensível na modernidade líquida em que vivemos. Que delícia são as rupturas, tensões e lacunas. É preciso romper, sair de si mesmo. A educação empodera e inclui. Precisamos matricular toda a humanidade em Hogwarts, transformar a todos nós em bruxos e bruxas poderosos. Precisamos trocar a Linguagem do Ego pela Linguagem da Alma. A alma lembra e, lembrando, nos ajuda a reconhecer que somos "um nas redes", que somos "o outro dos outros", que somos "as próprias redes que habitamos". Não somos estátuas de sal. Somos ventania. Estamos em um contínuo processo de devir a ser. Nossa obra prima somos nós mesmos. Florianópolis, 13 de agosto de 2015.
Claretiano. Especialista em Gestão Ambiental e Ciências Ambientais pela Faculdade Futura e Técnico em Segurança do Trabalho pelo Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS). Tem experiência na área de educação em escolas públicas e particulares do Rio Grande do Sul, atuando como docente há mais de 17 anos. Atualmente é professor do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), campus Araranguá. BRAZ DA SILVA FERRAZ FILHO Mestre em Tecnologias da Informação e Comunicação-PPGTIC (UFSC). Possui graduação em Redes de Computadores pelo Instituto Federal Cata-rinense (IFC). Especialização em Tecnologias para Aplicações Web pela Universidade Norte do Paraná. Tem experiência na área de TI com ênfase em hardware e redes de computadores. Atualmente é técnico em Tecnologia da Informação do IFC-campus Santa Rosa do Sul. BRUNO HENRIQUES WATTÉ Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento-PPGEGC (UFSC). Possui graduação na área tecnológica, em Engenharia de Computação pela UNICAMP, e mestrado na área das Ciências Sociais Aplicadas, tendo obtido o título de mestre em administração de empresas pela PUC Minas. Profissionalmente, possui mais de 11 anos de experiência na indústria de mídia, tendo sido diretor do Grupo RBS. Desde 2014 é diretor no Centro Universitário SOCIESC.
Este artigo discute a Escolarização Aberta que é uma abordagem promovida pela Comissão Europeia para preparar os estudantes em cooperação com parceiros para desenvolver projetos sobre questões do mundo real e construir juntos um futuro desejável. Essa abordagem foi projetada para envolver todos os participantes na RRI - Pesquisa e Inovação Responsáveis (EC, 2015). O objetivo da RRI é alinhar pesquisa e inovação com as necessidades da sociedade e com os objetivos de desenvolvimento sustentável (UNESCO, 2015) por meio da interação de pesquisadores com cidadãos. A Escolarização Aberta para a RRI é considerada uma abordagem interativa para ajudar os jovens a desenvolver conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para o século 21. Este estudo apresenta algumas contribuições quanto ao uso de mapas de investigação (OKADA, 2006) como método participativo de pesquisa-ação para envolver múltiplos parceiros em uma rede aberta. Este estudo exploratório, apoiado por um conjunto de exemplos da literatura, fornece recomendações para o desenvolvimento de mapas de investigação para projetos de Escolarização Aberta em rede e facilita a diversão na aprendizagem.
O ponto inicial para se realizar uma análise do complexo processo de formação da nova sociedade, economia e cultura é a revolução tecnológica da informação (CASTELLS, 2007). Partindo desse pressuposto, é possível traçar paralelos e perceber que o incremento tecnológico das últimas décadas associado às constantes mudanças ocorridas dentro do sistema e da lógica de produção, influenciam e transformam ativamente os setores da sociedade (RIFKIN, 2001).Como um emaranhado onde todos os nós estão conectados, alterações em um setor desencadeiam ações e refletem em outros. Este período, segundo
An efficient model of education is always closely related to a vision of society. The conception of network society places as a priority a network education model. The general objective of this article is to establish the foundations of network education and its relationship with the knowledge media. The methodology used in this research will be qualitative, descriptive with theoretical approach. The first section will establish the foundations of network education, based on the vision of network society, and its difference from distance education models based on the use of information and communication technologies. In the second section the concepts of “knowledge media” will be analysed and discussed. The third section will address the relationship between network education and the knowledge media. The fourth section will establish the possibilities and limits of network education within the scope of knowledge communication. The result of the theoretical reflection points to a network education model in the digital age based on the network society, within the scope of knowledge communication, aiming to establish the knowledge dialogue through knowledge media.
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