We present a case of a 34-year-old male with dilated cardiomyopathy in whom we performed a new surgical procedure; Le., ventricular volume reduction to improve function. This initial human experience was preceded by a series of ten sheep in which we demonstrated that by enlarging the left ventricle (LV), the ejection fraction was reduced, and by restoring normal diameter, the LV function returned to normal. (J Card Surg 7996;77:96-97)Over the last 45 years, we have observed that all animal hearts have the same muscle mass ratio (M = 4.18.R3. M = muscle mass; R = heart radius). Consequently, if any heart increases its diameter for any reason, the muscle mass has to increase to the cubic of each diameter increment in order to maintain normal left ventricular (LV) function. We performed experiments in sheep. By reducing the diameter of dilated LVs, their function improved. MATERIALS AND METHODSWe operated on a series of ten sheep, and obtained ejection fractions (EFs) preoperatively by cardiac catheterization and epicardial and transesophageal echocardiogram, where we could observe normal LV function (EF = 45%). On cardiopulmonary bypass (CPB), we divided the LV from the apex of the heart between the papillary muscles to the mitral valve annulus. A large pericardial patch was inserted to increase the ventricular diameter. None of the sheep came off bypass, and their EF fell down to 9%. Interestingly, the EF was low because the remaining normal heart muscle contractility was low when the diameter increased. CPB could be discontinued by removing the patch and returning the ventricle to previous normal measurements. The EF then returned to preoperative levels. CASE REPORTR.M., a 34-year-old male, was admitted August 1994 with heart failure New York Heart Association Class IV. There was peripheral edema and severe orthopnea. Cardiac catheterization ( Fig. 1) showed dilated cardiomyopathy with an EF of 17%.We proceeded with LV volume reduction by resecting a slice of LV between both papillary muscles, from the apex of the heart to the mitral annulus. The LV was repaired with a single 2-0 polypropylene suture. There were no problems weaning from bypass. RESULTSOne week postoperatively, we repeated the catheterization. The EF went up to 37% (Fig. 2). The patient had an uneventful postoperative course, and 2 months later, we repeated all of the laboratory data and the EF was 44%. Presently the patient is living a normal life.As of October 1995, we have performed the same operation on 154 patients.
RESUMO: A melhora clínica da função cardíaca pós aneurismectomia de ventrículo esquerdo elou cardiomioplastia com o músculo grande dorsal parece ser, ao menos parcialmente , devida ao remodelamento do ventrículo esquerdo. Através de pesquisa em nosso laboratório experimental com carneiros, demonstramos que o aumento do diâmetro do ventrículo é mais importante que a perda de massa muscular para a deterioração da função ventricular. Sabendo-se que em miocardiopatia dilatada não ocorre aumento de massa muscular, reduzimos o diâmetro do ventrículo para o normal, em uma série consecutiva de pacientes com esta lesão. No período de 1984 a 1995, foram operados com esta nova técnica, denominada, então, "Ventriculectomia Parcial", 103 pacientes portadores de miocardiopatias complexas e insuficiência cardíacacongestiva (NYHA IV). A operação é baseada na lei de Laplace (T =P .11.D) e consistiu na remoção de uma fatia de músculo da parede lateral do ventrículo esquerdo, iniciando-se na ponta deste , estendendo-se entre os músculos papilares e terminando próximo ao anel mitral. A cirurgia é realizada sob circulação extracorpórea normotérmica e não se utiliza cardioplegia. ~os os pacientes foram avaliados pré-operatoriamente com ecodopplercardiografia e ventriculografia digital, os quais revelaram fração de ejeção < 20%, confirmando estes pacientes como candidatos ao transplante cardíaco. A maioria era do sexo masculino (n=73) e a idade variou de 19 a 74 anos. As doenças foram : miocardite a virus (n=12); pós miocardioplastia (n=1) ; doença de Chagas (n=15); doença valvar (n=38) ; doença isquêmica (n=16) ; idiopática (n=21) . Óbitos hospitalares (ocorridos nos primeiros 30 dias da cirurgia) (n=13) : embolia pulmonar (n=4) ; insuficiência renal (n=5); sangramento (n=4). Óbitos tardios (ocorridos depois do 30 2 dia de cirurgia) (n=10) : arritmia (n=6) ; "insuficiência cardíaca" (n=2) ; causa desconhecida (n=2) ; 8 pacientes precisaram ser reoperados por sangramento. Não houve infecção e nenhum paciente precisou balão intra-aórtico. Todos saíram com nitroprussiato e 19 pacientes, com inotrópicos. A ventriculografia e a ecocardiografia pós-op mostraram melhora acentuada da FE (de 100% a 300%). Em conclusão, a nova técnrca "Ventriculectomia Parcial", com o objetivo de reduzir o diâmetro do ventrículo esquerdo, pode beneficiar pacientes em estágio final de cardiopatia dilatada. Este novo conceito pode, na nossa experiência, proporcionar ao paciente melhora clínica significativa e prolongamento de sua vida.
A carreira médica pode desencadear alterações patológicas na saúde mental, que podem ter início já na graduação. O objetivo deste estudo foi identificar a prevalência de Transtornos Psiquiátricos Menores (TPMe) e a procura por ajuda em estudantes de um curso de Medicina. Trata-se de um estudo transversal, com uma população de 343 estudantes da primeira à quarta série, maiores de 18 anos. Foram realizadas entrevistas, em salas de aula, por meio de dois questionários estruturados, o Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) e outro elaborado pelos autores. Análises descritiva, univariada, bivariada e estatística foram utilizadas mediante o programa Microsoft Excel. Os resultados evidenciaram que, entre os acadêmicos com TPMe, 41,6% (a maioria) moravam sozinhos e 75% eram mulheres. Entre os acometidos, 59,2% não conheciam qualquer programa e apenas 9,1% procuraram ajuda. O uso de medicamento foi duas vezes mais prevalente em mulheres com TPMe do que em homens, sendo antidepressivos e ansiolíticos os mais usados. A prevalência de 26,1% de TPMe nos alunos, associada a baixa procura por cuidados e a relatos de automedicação, demonstra a inefetividade dos atuais programas de apoio.
I RBCCV 44205-264 I BATISTA, R.J . V.; FRANZONI, M.; PRÉCOMA, D.; BOCHINO , L.; NERV, P.; OLIVEIRA, E.; CARVALHO, R.; TAKESHITA, N. ; FURUKAWA, M.; THOME , L. ; LlNO, F. J.; SANTOS, J. L. V.; CUNHA, M. A. -Autotransplante cardíaco: um novo método no tratamento de problemas cardíacos complexos. Rev. Bras. Cir. Cardiovasc. , 10 (2): 90-100, 1995.RESUMO : No período de janeiro de 1990 a maio de 1995 foram operados com a técnica do autotransplante cardíaco 92 pacientes com cardiopatias complexas e arritmias supraventriculares, principalmente fibrilação atrial (n=89) , reentrada (n=2) , QT longo (n=1) . O sexo feminino predominou (n=63). A idade variou de 18 a 76 anos (m=43) . Os defeitos concomitantes foram : átrio esquerdo gigante (medido pelo ecocardiograma > 6 cm) (n=65) ; átrio direito gigante (n=9) ; átrio esquerdo aumentado « 6 cm/>4 cm) (ritmo sinusal e assim permaneceram; 6 precisaram de drogas inotrópicas e 3 de drogas antiarrítmicas. Todos os pacientes que apresentavam átrio esquerdo ou direito gigante com fibrilação atrial tiveram seus átrios reduzidos ao tamanho normal. Não houve mortalidade operatória e 6 evoluíram a óbito hospitalar. Na reavaliação aos seis meses de pós-operatório, os sobreviventes estavam bem, em ritmo sinusal. A técnica do autotransplante cardíaco facilita o reparo intracardíaco, proporciona a redução atrial e conseqüente retorno do paciente ao ritmo sinusal e abre novas perspectivas . DESCRITORES : Autotransplante cardíaco. Transplante cardíaco, humano, autotransplante . INTRODUÇÃOprofunda pesquisa na literatura médica indexada, é a primeira vez que esta técnica é empregada no tratamento da fibrilação atrial. Pierre Simon, garoto prodígio nascido na Normandia, no século XVIII , tornou-se um físico brilhante. Pelos seus feitos , chegou a Marquês de Laplace (Figura 1). Na medicina, seus princípios são de fundamental importância, mais específicamente aplicados nas cirurgias do cólon e dos aneurismas da aorta 127.A técnica do autotransplante cardíaco aplicada a pacientes já foi relatada por outros autores 26, 145, apesar de poucos casos, e de ser pouco difundida na literatura mundial. Ao que nos consta, depois de O presente estudo visa demonstrar que o autotransplante cardíaco pode ser um importante auxílio tanto na correção anatômica de cardiopatias complexas, como na reversão das arritmias através da redução dos átrios. Com a redução para seus tamanhos normais, a diminuição da tensão da parede atrial (Figura 1 B, C) pode ser suficiente para retornar os pacientes a ritmo sinusal e , conseqüentemente, melhorar seus débitos cardíacos.
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