Desde a domesticação, os equinos são empregados no esporte, trabalho e lazer. Para tanto, diferentes dietas foram formuladas e a utilização de embocadura para controle dos animais se fez necessária. Isso, contudo, pode induzir alterações intraorais que, além de promoverem sinais clínicos diversos, prejudicam o consumo de alimentos e o rendimento atlético. Objetivou-se com esse estudo determinar a prevalência de alterações intraorais em equinos de Araguaína, Tocantins. Foram avaliados 72 equinos por meio de exame físico geral e avaliação intraoral com espéculo. Todos os animais avaliados (100%) apresentaram algum tipo de patologia oral. A principal alteração encontrada foi a ponta excessiva de esmalte dentário (100%), seguida do cálculo dentário (59,46%) e dos ganchos (35,13%). Lesões em língua (32,43%) e presença de “dentes de lobo” (33,78%) também foram identificados e estes podem interferir no bem-estar animal, na mastigação e no rendimento atlético. Concluiu-se que os equinos de Araguaína possuem alterações intraorais importantes e que a avaliação oral periódica deve ser inserida nas propriedades, favorecendo a saúde animal e o desempenho satisfatório.
Devido à sua localização geográfica no continente sul americano, o Brasil possui condições ambientais favoráveis que beneficiam a adaptação de várias espécies de artrópodes (DANTAS-TORRES, 2009) e, com isso, as populações humana e animal estão expostas a grande número de enfermidades por eles transmitidas, dentre as quais inclui-se a Leishmaniose Visceral (LV) (DE SOUZA et al., 2013), que representa um grave problema de saúde pública mundial e está em franco crescimento no Estado do Tocantins. Frente ao exposto, objetivou-se com o presente estudo pesquisar a presença de anticorpos anti-Leishmania infantumpela Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) em equinos do município de Araguaína-TO. Utilizou-se 164 animais, dos quais 72 (43,90%) foram reagentes na diluição 1:80. A presença de anticorpos anti-Leishmania infantum indica que o sistema imune do animal teve contato prévio com o protozoário, ou seja, evidencia a presença do parasita e a transmissão do mesmo na área de estudo (TRUPPEL et al., 2014). Com os resultados obtidos é possível inferir que os equinos de Araguaína estão em contato com os flebotomíneos transmissores da enfermidade e que o papel dos mesmos precisa ser elucidado, para que ações mais eficazes de prevenção da Leishmaniose Visceral possam ser instituídas na Cidade.
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