The purpose of this preliminary study was to describe the quality of life (QOL) and emotional distress during pregnancy and early postpartum, and to examine the ability of psychopathological symptoms to predict QOL at early postpartum.Asample of 75 pregnant women (31 HIV-positive and 44 HIV-negative) was assessed during the second trimester of pregnancy and two to four days postpartum. QOL was assessed with the WHOQOL-Bref. The emotional distress was assessed with the Brief Symptom Inventory, and with the Emotional Assessment Scale. Seropositive women reported increased negative emotional reactivity and lower scores in social relationships and overall QOL during pregnancy than HIV-negative women. Both HIV-positive and HIV-negative women reported better QOL after the birth of their child, when compared with the pregnancy period. Among HIV-positive women, lower anxiety and depressive symptoms during pregnancy were, respectively, significant predictors of better psychological QOL and overall QOL at early postpartum. Less intense somatic symptoms predicted better physical QOL. Longitudinal assessment of QOL and emotional status may provide potentially useful information for tailoring psychological interventions in the maternity care of HIV-infected women, during their transition to motherhood.
adversidade no trabalho, onde podemos enquadrar o desemprego, pode desafiar a vida pessoal e relacional dos indivíduos. No presente estudo transversal, analisámos a adaptação pessoal (sintomatologia psicopatológica e qualidade de vida), relacional (ajustamento diádico) e resiliência individual no contexto de desemprego. A amostra foi constituída por conveniência e incluiu 15 casais em que um dos elementos estava desempregado e 22 casais, com ambos os elementos empregados. O protocolo de avaliação incluiu os seguintes instrumentos: Inventário de Sintomas Psicopatológicos (BSI); Instrumento de Avaliação da Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde -WHOQOL-Bref; a Escala de Ajustamento Diádico -Revista (EAD-R) e a Connor-Davidson -Escala de Resiliência (CD-RISC). Os resultados encontrados sugerem que os participantes desempregados atribuem uma maior importância à relação do que os seus parceiros. A resiliência do desempregado mostrou-se associada a menor sintomatologia psicopatológica, a melhor perceção de QdV e a melhor ajustamento diádico. O presente estudo exploratório permitiu contribuir para conhecer melhor a adaptação individual e conjugal ao desemprego, sobretudo devido à escassez de estudos nesta área, deixando ainda pistas futuras de investigação. Palavras-chave: INTRODUÇÃOO desemprego é um fenómeno muito atual, acarretando consequências nos âmbitos económico e social, bem como na qualidade de vida individual e do casal. Os dados mais recentes relativos ao quarto trimestre de 2010 indicam-nos que a taxa total de desemprego em Portugal se situou nos 11.1% (10.1% para os homens e 12.3% para as mulheres), sendo a faixa etária dos 15 aos 44 anos a mais atingida (Instituto Nacional de Estatística [INE], 2011). Depreende-se, por isso, que muitos casais e famílias estejam atualmente a ser afetados por este contexto potencialmente adverso.No contexto familiar e, nomeadamente no âmbito de uma relação diádica, cada elemento influencia e é influenciado pelo outro. Viver em família implica, pois, uma adaptação progressiva (Vaz Serra, 2007), quer individual quer à relação. Perante as exigências do trabalho e da vida em geral, parece ser cada vez mais difícil conciliar o trabalho com a família e encontrar um equilíbrio que não comprometa estas diferentes adaptações. 3A correspondência relativa a este artigo deverá ser enviada para:
No presente estudo empírico procuramos explorar a influência da paridade na adaptação na transição para a maternidade de grávidas seropositivas para o VIH e grávidas sem condição médica de risco associada. Noventa e oito mulheres (47 grávidas seropositivas para o VIH e 51 grávidas sem patologia médica associada) foram avaliadas durante o segundo trimestre de gravidez e dois a quatro dias após o parto. O protocolo de avaliação era composto por uma ficha de dados sociodemográficos e grelhas clínicas e obstétricas, e por instrumentos de auto-resposta, destinados a avaliar a sintomatologia psicopatológica (Brief Symptom Inventory), a reactividade emocional (Emotional Assessment Scale)e a qualidade de vida (WHOQOL-Bref). Os resultados obtidos mostram que, para ambos os grupos, a multiparidade se encontra associada a maiores dificuldades de adaptação na transição para a maternidade, de forma mais acentuada entre as mulheres infectadas pelo VIH. O maior poder discriminativo, em função da paridade, registou-se nos domínios Relações sociais e Ambiente, nafaceta geral de qualidade de vida e na dimensão Ansiedade. Ao longo do tempo, a maior estabilidadeindividual registou-se entre as multíparas dos dois grupos e a menor estabilidade entre as primíparasinfectadas pelo VIH. Os resultados do nosso estudo apoiam a existência de diferentes padrões etrajectórias de adaptação das grávidas primíparas e multíparas e, essencialmente, a importância deconsiderar intervenções diferenciadas para cada um dos grupos.
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