Um protocolo de força de preensão manual (FPM) em degraus de intensidade foi empregado para estudo da fadiga dos músculos flexor radial do carpo (FRC) e flexor superficial dos dedos (FSD) por meio do registro da força de preensão sustentada. Foi feita a análise do sinal eletromiográfico de superfície destes músculos no domínio do tempo e da frequência de 2kHz. Foi utilizado um dinamômetro eletrônico e um conversor analógico-digital de 16 bits. Participaram deste estudo 12 indivíduos saudáveis, ativos e destros, com média de idade 21,53 ± 1,26 anos, percentual de gordura 7,76 ± 3,53%, peso corporal 74,9 ± 10,36 kg e estatura 180,69 ± 7,14 cm. Os indivíduos realizaram o teste de contração isométrica voluntária máxima (CIVM) da mão dominante seguido do protocolo de degraus submáximos em 20%, 40% e 60% da CIVM por 10 segundos cada. O processamento dos sinais envolveu a filtragem passa banda e o cálculo dos valores de raiz média quadrática (RMS) e frequência mediana (FM) em cada degrau de contração submáxima. A análise de variância "two-way" foi aplicada para os valores de RMS e FM. O teste proposto não gerou queda do rendimento de força nos degraus submáximos estabelecidos e a instauração do processo de fadiga do FSD. Por outro lado, o FRC apresentou sinais de fadiga mioelétrica sugerindo o processo de falência da FPM. Estes dados sugerem que a fadiga mioelétrica dos flexores dos dedos durante a FPM é um processo tardio à fadiga dos estabilizadores do punho. O protocolo em degrau de 60% parece desencadear o processo de fadiga mioelétrica do músculo FRC, mas não do FSD, baseado na análise da ativação muscular nos domínios do tempo e frequência.
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2014 Infl uência de posições do joelho no torque IntroduçãoInfl uência de posições do joelho no torque e atividade mioelétrica do tríceps sural na fl exão plantar isométrica máxima CDD. 20.ed. 616.7 796.023http://dx
Introduction: The feet are one the main anatomical site affected by injuries arising from load carriage tasks and can negatively affect the soldier mobility reducing the operational capability of an entire military troops. Objective: Identify the changes in the plantar pressure distribution during standing position carrying a military backpack with 15 kg, 20 kg, 25 kg, and no-load (NL) always comparing with control group; and examining if the combat boots contribute to decreasing the plantar pressure. Methods: Twenty-four active-duty male military (26.4±5.6 years; 171.5±3.6 cm; 75.2±6.0 kg) were evaluated in standing posture using an insole baropodometry system wearing a military backpack. The Kruskal-Wallis test was used to check for differences and the Dunnett post hoc test to determine which groups were different from the control (p≤0.05). Results: Data showed a significant decrease in plantar pressure in the forefoot no loaded when we compare barefoot (control = 54.02±19.56 kPa) versus wearing combat boots (35.30±13.00 kPa). With loads there was a significative increase in the plantar pressure only in the rearfoot (control = 74.18±3.80 kPa vs 15 Kg = 89.19±15.49 kPa, 20 Kg = 102.81±15.01 kPa, 25 Kg = 94.20±26.60 kPa). Conclusion: Rearfoot is most affected by the load and boot promoted a significant decrease of plantar pressure in the forefoot in the NL group. Midfoot does not change the plantar pressure. This information can help to minimize the soldier's discomfort.
A execução de contrações voluntárias máximas (CVM) isométricas é uma prática comum em estudos de mecânica muscular, particularmente para normalização de sinais eletromiográfi cos. Nesses testes, é importante a estabilização dos segmentos corporais, para uma leitura precisa do torque aplicado. Durante testes de CVM isométrica de fl exão plantar, ocorre uma inevitável rotação da articulação do tornozelo, em função da deformação dos tecidos periarticulares do tornozelo, com a elevada magnitude do torque produzido. O propósito deste estudo foi verifi car o movimento ocorrido na articulação do tornozelo durante a contração voluntária máxima isométrica de fl exão plantar, observando sua relação com o torque. Um grupo de 15 homens (18,4+0,6 anos; 67,2+6,4 kg; 174,0+9,1 cm) executou testes de CVM isométrica nas posições de joelho estendido (JE) e joelho fl etido (JF) em um dinamômetro isocinético Cybex. O pé direito foi fi xado fi rmemente ao adaptador do dinamômetro e fi lmado durante as contrações. Um pino aderido à face posterior do calcanhar apontou um deslocamento médio de 1,92+0,85 cm na posição JE, correspondente a um torque de 98,04+20,16 Nm e de 1,32+0,64 cm na posição JF, correspondente a um torque de 73,52+18,44 Nm. O teste de Wilcoxon foi utilizado para determinar as diferenças nos valores de deslocamento e de torque nas duas posições. Foram encontradas diferenças para as duas variáveis (p<0,05) e a correlação entre o torque produzido na fl exão plantar e o deslocamento observado no calcanhar foi de 0,56 (p<0,05). Os dados sugerem que a articulação do tornozelo sofre um movimento angular durante contrações voluntárias máximas ditas “isométricas” e que a amplitude deste movimento está relacionada com a magnitude do torque fl exor plantar produzido no esforço.
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