IntroduçãoO Sistema Único de Saúde (SUS) foi proposto como meio de garantir saúde a todos os cidadãos e ainda toma o conceito de saúde de forma ampliada, que passa a ser vista não mais como simples ausência de doença, mas sim de melhores padrões de qualidade de vida. Preconiza-se a assistência integral em substituição à assistência biomédica fragmentada e valorizam-se ações baseadas em preceitos humanísticos e holísticos na atenção à saúde.As crises contemporâneas, como as financeiras e institucionais, entre outras, interferiram na implementação do SUS na forma como foi idealizado. O modelo hegemônico de assistência ainda requer mudanças para atender aos seus princípios constitucionais.Para mudar esse modelo, foi proposto o Programa da Saúde da Família (PSF). Muito mais do que uma nova estrutura, trata-se de uma reforma nos modos de trabalho e no relacionamento entre profissionais e usuários. O PSF é composto por equipe mínima de um enfermeiro, um médico generalista, dois auxiliares de enfermagem, quatro a seis agentes comunitários de saúde, dentista, auxiliar de consultório dentário e técnico de higiene dental. Tem como pilares o trabalho em equipe, a adscrição de clientela, o estabelecimento de vínculos e a família como foco da atenção (Brasil, 2006).
RESUMO Objetivo: investigar o conhecimento dos profissionais de enfermagem e farmacêuticos em relação à identificação de medicamentos potencialmente perigosos, bem como verificar o reconhecimento das barreiras de prevenção de erros nas instituições hospitalares. Método: estudo transversal, tipo inquérito, realizado em unidades de terapia intensiva de quatro hospitais. Um questionário construído e validado com base nas informações disponibilizadas pelo Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos foi utilizado para coleta de dados. Para análise dos dados utilizou-se o software Statistical Package for the Social Sciences, versão 22.0 e o teste de Kruskal-Wallis para investigar diferença dos resultados entre as categorias profissionais. Adotou-se o nível significância de 0,05. Resultados: foram incluídos 126 profissionais, entre os elegíveis para participação. Dentre os 33 medicamentos potencialmente perigosos indicados no instrumento, nenhum foi identificado como tal pela totalidade de respondentes, embora 17 fossem utilizados por mais de 95% dos entrevistados. Não foi observada diferença estatisticamente significante nas respostas das diferentes categorias profissionais quanto à identificação desses medicamentos. Em relação às medidas de prevenção de erros, os enfermeiros constituíram a categoria profissional que distinguiu em maior número a existência de barreiras. Conclusão: este estudo apontou importantes lacunas no reconhecimento dos medicamentos potencialmente perigosos e adoção incipiente de barreiras para prevenção de incidentes, caracterizando situações de fragilidade nos hospitais por implicar na ruptura inicial das barreiras, especialmente quando os profissionais de saúde estão inseridos em um ambiente de alta complexidade.
AGRADECIMENTOSAos hospitais, que abriram suas portas para realização desta pesquisa.Aos farmacêuticos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem que participaram desta pesquisa e dedicaram seu tempo e atenção para responder o questionário, meu muito obrigado. À Sabrina Mikael, Karoline Machado, Ariane Zanetti, que contribuíram para construção deste projeto. Aos meus colegas de trabalho do Hospital São Lucas, Hospital das Clinicas de Ribeirão Preto, UBDS dos Quintino Face II e GESTI, que com paciência souberam me apoiar durante esta trajetória. À Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, pela oportunidade de cursar o mestrado. Às Prof.ª Dra.ª Maria Helena Caliri e Prof.ª Dr.ª Ana Maria Laus, Prof.ª pelas contribuições na banca de qualificação. A professora Miyeko Hayashida, pelas valiosas contribuições, que sempre vão além do esperado. Enfim, a todos que, de forma direta e indireta, contribuíram para realização deste trabalho. AGRADECIMENTOS ESPECIAIS Primeiramente à Deus, pela vida, proteção e saúde, em poder chegar até aqui. À minha orientadora, Prof.ª Dr.ª Carmen Silvia Gabriel, mais do que mestre minha amiga e irmã. Mais que ensinamentos, está sempre pronta para me ajudar. Mais que me orientar neste trabalho me tornou uma pessoa melhor. Obrigado pelo carinho e compreensão, sabedoria e motivação incentivadora no desenvolvimento deste trabalho e da minha trajetória profissional. Aos meus irmãos, Fernando, Wagner e Patrícia, pelo apoio e compreensão pelas ausências. Aos meus amigos de coração, Fatima, Lucilena, Cecília, Juliana, Andrea Bernardes, que estão sempre presentes. Vocês são companheiros, parceiros, incentivadores e motivadores. Estão sempre prontos a me ajudar, vocês ficarão comigo por toda a vida.Enfim quero de agradecer as minhas mulheres... Se hoje sou um homem melhor é porque na minha vida sempre tive o privilégio de ter por perto grandes mulheres, me inspirando, me apoiando e principalmente ajudando, deixo aqui meu sincero reconhecimento elas, e tantas outras que me ajudaram nessa trajetória."Aprender não é acumular certezas. Nem estar fechado em respostas. Aprender é incorporar a dúvida e estar aberto a múltiplos encontros. Aprender é debruçar-se com curiosidade sobre a realidade. É reinventá-la com soltura dentro de si. Aprender é estar sempre caminhando não é reter, mas comungar. Tem que ser um ato de amor para não ser um ato vazio". Paulo Freire de risco nas instituições. Diante deste contexto, cabe às instituições de ensino melhorar a qualidade da formação profissional em relação à farmacologia, abordando o tema dos MPP, e aos serviços de saúde implementar programas de educação permanente robustos nos ambientes de trabalho, aplicar barreiras de prevenção baseadas em evidencia de forma sistemática e, finalmente, instituir uma política de incentivo à cultura de segurança do paciente por meio de estratégias educativas, estimulando ações não punitivas ao lidar com os erros. Descritores: 1. Segurança do Paciente. 2. Sistemas de Medicação. 3. Assistência Hospitalar...
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