Introdução: O processo de envelhecimento traz perdas naturais para o idoso, podendo levar a défices na autonomia funcional, os quais podem ser minimizados com a prática regular exercícios físicos. Objetivo: Avaliar os efeitos de 18 semanas de um programa de treinamento multimodal em idosas com autonomia funcional reduzida. Materiais e métodos: Refere-se a um estudo longitudinal, de caráter quantitativo, sendo a amostra composta por 12 idosas. O treinamento multimodal teve duração de 18 semanas com 3 sessões semanais. A autonomia funcional dos idosos foi avaliada através do protocolo de avaliação funcional do Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade (GDLAM), composto pelos testes: caminhar 10 metros (C10m); levantar-se da posição sentada (LPS); levantar-se da posição decúbito ventral (LPDV); levantar-se da cadeira e locomover-se pela casa (LCLC). Foi calculado o índice geral do GDLAM (IG). Para análise dos dados, foi verificada a normalidade (Kolmogorov-Smirnov), e utilizado o teste T de Student, considerando o nível de significância de p<0,05. Resultados: Foi observada uma melhora da autonomia funcional de 23,1±18,0% da avaliação inicial do IG (41,05±6,66s) para o pós-intervenção IG (30,81±4,94s) (p<0,001). Na comparação individual de testes, foi observado melhoras significativas nos testes de C10m (p<0,001), LPS (p=0,009) e LCLC (p=0,004) não sendo encontrado melhora apenas no teste LPDV (p=0,06). Discussão: Esses achados podem proporcionar uma maior autonomia de desempenhar as atividades da vida diária. Conclusão: O treinamento proposto foi capaz de melhorar a autonomia funcional dos idosos pesquisados, embora não tenha sido capaz de melhorar o desempenho do teste LPDV.
Introdução. O exercício físico (EF) previne doenças crônicas e a inatividade física é prejudicial à saúde. A ação do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) está entre os mecanismos sugeridos para mediação dos benefícios do exercício à saúde metabólica e cognitiva. Objetivo. Discutir a resposta do BDNF ao exercício físico e os desfechos clínicos associados. Método. Foi realizada uma revisão de literatura por meio de pesquisa na base de dados PUBMED, com os descritores ‘BDNF’ e ‘physical activity’. Os artigos foram selecionados conforme critérios de inclusão e exclusão. Resultados. As análises dos trabalhos publicados mostram que o aumento das concentrações de BDNF periférico foram encontrados em exercício/treinamento físico aeróbico de moderada intensidade, sendo a frequência cardíaca o parâmetro mais usado para prescrição e controle da intensidade e a caminhada o exercício mais utilizado. Por outro lado, estudos com exercício/treinamento de força são ainda escassos. Conclusão. O EF afeta as concentrações de BDNF periférico, entretanto ainda não há consenso na literatura sobre a prescrição da carga de treinamento. Não é possível inferir que os potenciais benefícios associados à expressão do BDNF, induzida pelo exercício, estão exclusivamente relacionados às alterações em suas concentrações periféricas. Mais estudos são necessários para elucidar a resposta do BDNF ao EF e sua associação com a saúde metabólica e cerebral.
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