O manejo inadequado dos solos tem contribuído para o processo de degradação de sua matéria orgânica, causando desequilíbrio nas propriedades físicas, químicas e biológicas do solo. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a biomassa microbiana e carbono orgânico do solo sob diferentes manejos e sucessão de culturas em duas profundidades e ano de amostragem. Métodos: O trabalho foi realizado considerando duas safras, 2010/2011 e 2015/2016, na Universidade Federal de Rondônia, em Rolim de Moura, RO. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com os tratamentos dispostos em esquema fatorial 4x4x2x2, com 3 repetições. Os tratamentos utilizados do primeiro fator foram, métodos de preparo do solo: PRT (preparo tradicional), PRA (preparo alternativo), PDA (plantio direto alternativo) e PDC (plantio direto contínuo); segundo fator: seqüência de culturas: S/F (soja/feijão), M/F (milho/feijão), S/M (soja/milho) e M/M (milho/milho); terceiro fator: profundidade de solo amostrado (0-10 cm e 10-20 cm) e o quarto fator: representou o ano de coleta do solo (fevereiro de 2011 e maio de 2016). Resultados: Na avaliação do manejo para mensurar os impactos sobre Carbono da Biomassa Microbiana (CBM) e Carbono orgânico do Solo (COS), os manejos com menor revolvimento foram os que apresentaram os maiores valores de CBM e COS. As sucessões com a presença da cultura do milho no manejo PDC promovem maior acúmulo de CBM em relação ao preparo convencional PRT.Conclusão: O Manejo PDC apresentou maior teor de CBM e COS em relação ao PRT para ambos os anos de amostragem. Maior valor de CBM é obtido na profundidade 10-20 cm. As sucessões proporcionaram aumento nos valores de COS no ano de 2016.
O solo representa um importante componente do ecossistema, influenciando a qualidade do ar e da água. Atualmente, é crescente o interesse pelo potencial que o mesmo apresenta em estocar o carbono e, consequentemente, contribuir para mitigar o efeito estufa, e ainda promover aumento na qualidade da fertilidade do solo. Objetivo: Objetivou-se com a presente pesquisa avaliar o Carbono Orgânico do solo (COS), sob duas profundidades de amostragem, e sistemas de preparo do solo com combinações de culturas, e avaliar os componentes do rendimento de grãos de milho. Métodos: O estudo foi conduzido no campus da Universidade Federal de Rondônia/UNIR em Rolim de Moura/RO. Para avaliação do COS e rendimento do milho, considerou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x2x2 e 4x2 respectivamente, com três repetições. O fator 1 foi representado pelos sistemas de manejo: plantio direto contínuo (PDC), preparo tradicional (PRT), plantio direto alternativo (PDA) e preparo alternativo (PRA). No fator 2 estavam as sucessões de culturas: milho/feijão e milho/milho. O fator 3 representou as profundidades de solo amostrado 0-10 e 10-20 cm. Resultados: Houve uma tendência de maiores valores de COS na camada superficial do solo, nos manejos conservacionistas na sucessão milho/milho. Conclusão: O manejo conservacionista PDC promove maior acúmulo de COS. A sucessão S/F e M/M proporcionam maiores teores de carbono orgânico do solo. Maior produtividade é obtida no sistema PDC.
A Brachiaria brizantha cv MG-5 possui um grande rendimento produtivo e apresenta alta exigência nutritiva, e o suprimento de fósforo garante grandes atribuições na etapa inicial do desenvolvimento e manutenção desta gramínea. O objetivo foi avaliar a resposta da Brachiaria brizantha cv. MG-5 em função da aplicação de diferentes doses de P2O5 aplicados na forma de superfosfato triplo no momento do plantio, para a avaliação de matéria seca de folhas e colmos, altura de planta, número de perfilho e diâmetro do colmo, cultivadas em vasos de polietileno em casa de vegetação. O experimento foi conduzido na fazenda experimental da Fundação Universidade Federal de Rondônia – Unir, no município de Rolim de Moura, RO. O delineamento amostral utilizado foi inteiramente casualizado, com 5 tratamentos sendo eles as dosagens de 0, 100, 200, 400 e 800 kg ha-1 de P2O5 e 5 repetições totalizando 25 baldes. Houve diferenças significativas com o aumento das doses de P2O5, as doses de 604 e 606 kg.ha-1 de P2O5 proporcionaram maior número de perfilho, a altura de plantas atingiu o ponto máximo com as doses de 507 e 541 kg.ha-1 de P2O5. Para o diâmetro do colmo aos 60 DAS não apresentou influência significativa em relação às dosagens. Na produção de matéria seca também apresentaram respostas significativas, porém com dosagens elevadas sendo acima de 600 kg.ha-1 de P2O5. De um modo geral, conclui-se que para o manejo da Brachiaria Brizantha cv. MG-5 a dosagem em média requerida por essa gramínea é de 576 kg.ha-1 de P2O5.
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