RESUMOO fenômeno de combustão, conhecido como detonação (knock), causa danos ao motor de combustão interna e, portanto, deve ser evitado. A unidade de controle do motor ECU (Engine Control Unit), ao detectar indícios que a detonação ocorreu durante a combustão, atua sobre o ângulo de ignição de forma a atrasá-lo, evitando que a detonação ocorra. Trabalha-se, portanto, em um ângulo de ignição diferente do ótimo (maximum brake torque timing), chamado de ângulo de limiar, o IKT (incipient knock timing), acarretando perdas de potência. A detonação não é um fenômeno completamente determinístico, uma vez que a própria pressão dentro do cilindro varia de ciclo para ciclo. Desse modo, o foco de se modelar a detonação é prever a intensidade e a probabilidade de sua ocorrência dada a condição de operação e do combustível utilizado pelo motor, pois, cada tipo de combustível tem uma dada condição limite a partir da qual a detonação ocorre. Neste artigo é feito um estudo da probabilidade de ocorrência da detonação e a sua intensidade em função da condição de operação do motor, feito através da análise do sinal do sensor. INTRODUÇÃOO motor de combustão interna produz energia mecânica a partir do trabalho exercido pelos gases quentes sobre o pistão no ciclo de expansão. Nos motores de ciclo Otto, estes gases são produtos da combustão que se inicia a partir da centelha produzida pela vela. Em uma combustão ideal, a centelha produzida pela vela de ignição gera uma frente de chama que percorre a câmara de combustão de forma suave, liberando energia, elevando a temperatura e a pressão dentro do cilindro [1] [2].A combustão também pode ocorrer a partir de uma ignição espontânea que ocorre sem a necessidade da centelha. Esse processo nessas condições denomina-se
RESUMOUnidades de controle vêm desempenhando um importante papel no funcionamento de motores modernos, aumentando o consumo, a performance e melhorando as emissões de poluentes. Neste artigo, o controle de torque é abordado. Será usado um sensor virtual de torque, para obter a variável medida torque, a ser usada como entrada do modelo de controle. Será exposto o uso de controlador PID para efetuar o controle de torque, assim como as calibrações e ajustes necessários neste controlador, como filtros e saturações. Haverá análises sobre os sinais de atuação, de forma a avaliar a compatibilidade do sinal com a capacidade de resposta dos atuadores. O controlador projetado atua sobre a válvula borboleta, o bico injetor e a bobina de ignição, o que o torna apenas adequado para situação de não detonação com alta demanda de energia ou aceleração. Palavras-chave: controle PID, motores a combustão interna, controle de torque, modelo de torque
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