This work analyses the construction of social isolation as a public problem during the first wave of COVID‐19, drawing on experiences in Rio de Janeiro which, in addition to being one of the country’s major cities, had among the highest mortality rates in Brazil in 2020. We consider both the legal measures enacted by government agencies to contain the contagion and media coverage on the effects of these measures at the local level. The results show that, in the absence of compulsory confinement measures, urban public spaces were deployed both by government agencies and the media in a process by which social isolation was framed as a public problem. Legal measures affected daily patterns of movement, mobility, and sociability, and intervened in the dynamics of central urban functions and in access to and use of public spaces. Media reports gave voice to levels of public agreement or disagreement with regulations and emphasised the significance of legal measures to contain the spread of the virus. Public spaces are at the core of debates about compliance with legal measures to enforce social isolation because they are privileged places where social issues become visible and problematic material expressions of relationships between citizens and the law.
As cidades têm sido objetos privilegiados de estudo nas ciências sociais,especialmente na Geografia. Contudo, as paisagens urbanas noturnas são pouco contempladas e suas dinâmicas e seus processos constitutivos estão praticamente ausentes nesses estudos. Este trabalho se propõe, portanto, a apresentar uma análise da noite urbana, colocando em evidência a importância da iluminação artificial nas cidades. Partimos da decomposição da paisagem noturna em cenas, com o intuito de com preender a nova configuração espacial da cidade através da luz. Para efeito de demonstração escolhemos utilizar o exemplo da cidade do Rio de Janeiro.
O objetivo deste artigo é compreender, a partir de um olhar geográfico sobre o passado, o lugar da noite na vida social do carioca no período do Rio de Janeiro capital. O que aqui denominamos de vida noturna se inscreve, assim, às práticas ocorridas nos espaços públicos durante a noite. Acreditamos que tais práticas estão relacionadas a mudanças mais gerais da sociedade carioca, o que acaba por estabelecer uma ordem espacial para a sua ocorrência. Desta forma, os modelos conservadores de modernização da capital foram relevantes elementos para a constituição de “uma cidade que dorme cedo” e que até muito recentemente tinha uma relativa aversão ao uso dos espaços públicos durante a noite. Isto talvez nos ajude a entender processos atuais, nos quais estes espaços se tornaram chaves interpretativas da vida noturna carioca.
RESUMOO objetivo deste artigo é discutir alguns aspectos da relação entre a vida noturna e os espaços públicos de uma grande cidade. Trata-se de demonstrar a importância do espaço para a existência de práticas sociais democráticas que envolvem um público durante o período noturno. A partir da observação do caso do Rio de Janeiro notou-se padrões de organização das práticas, dos conflitos e das negociações que falam sobre a emergência dos espaços públicos como cenários para a vida noturna.Palavras-chave: noite; práticas sociais; publicidade. ABSTRACTThe purpose of this article is to discuss some aspects of the relationship between nightlife and public spaces of a big city. The attempt is to demonstrate the significance of space for the existence of democratic social practices between a public during the night. From the observation of the case of Rio de Janeiro, practices, conflicts and negotiations patterns were noted and helped to think about the emergence of public spaces as a scenery for nightlife.Keywords: night; social practices; publicity.
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