O presente trabalho apresenta um estudo qualitativo sobre a utilização do Facebook como ferramenta de comunicação entre escola e família/responsáveis. A temática surgiu pela identificação da ausência familiar como uma das possíveis causas que afetam a aprendizagem no cotidiano escolar. Considerou-se, ainda, a inserção dos indivíduos em uma sociedade contemporânea, na qual a popularização dos recursos tecnológicos possibilitou a inclusão ao mundo digital e consequentemente às redes sociais. Objetivou-se mapear a utilização do Facebook pelas escolas da rede municipal de São Carlos/SP, bem como analisar a interação entre os pais/responsáveis (dos alunos) e as escolas por meio do Facebook. Intenta-se, identificar os desafios e possibilidades acerca da utilização das redes sociais. O estudo iniciou-se através da pesquisa bibliográfica. A análise documental possibilitou averiguar como as políticas educacionais orientam sobre o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nos processos de ensino e aprendizagem. O objeto desta pesquisa foram as páginas do Facebook de 20 unidades escolares. Percebeu-se que as páginas das escolas são alimentadas com fotos, vídeos e anúncios, em sua maioria de cunho informativo, o que torna factível a atuação das instituições escolares como mídias sociais, porém, não estabelecem um canal de comunicação participativa entre escola e família, considerando a segunda mero receptáculo de informações. Por fim, notou-se alguns desafios que se referem à apropriação adequada das tecnologias pelas escolas, incluindo o déficit na utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação como práticas pedagógicas e principalmente uma preocupação significante sobre a exposição das crianças e adolescentes no Facebook.
Resumo Esse artigo é o resultado da pesquisa realizada na área da Educação que teve como base o estudo de um fenômeno social no âmbito escolar e investigou a trajetória identitária do diretor de escola negro em escolas municipais na cidade de São Paulo. Utilizamos o método de história oral, com as técnicas de entrevistas e análise dos depoimentos. Organizamos três categorias de análise, são elas: família e representatividade; formação docente e gestora; e identidade étnica e o fazer administrativo na escola. Concluímos que o racismo é vivenciado e enfrentado pelos diretores de escola e que conseguem, apesar dessa realidade, desenvolver trabalhos relevantes para a comunidade onde atuam sem se vitimar. A identidade étnico-racial torna-se um instrumento de luta para legitimar elementos fundamentais de constituição de sua identidade profissional.
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