O acidente vascular encefálico (AVE) é uma doença cardiovascular em que pode ocasionar disfunções motoras, sensitivas, cognitivas, comportamentais, principalmente ansiedade e depressão e também a fadiga. Objetivo: Identificar os transtornos de ansiedade e depressão após o AVE, avaliar e caracterizar o sintoma fadiga central associado ao AVE e correlacionar a fadiga com os transtornos de comportamento do indivíduo pós AVE. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal em uma amostra por conveniência composta por indivíduos com o diagnóstico de AVE atendidos na clínica escola de Fisioterapia da UNICENTRO. Os indivíduos foram avaliados por meio de questionário sócio-clínico e pelos instrumentos Mini Exame do Estado Mental, Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão e Escala de Gravidade da Fadiga. A análise dos dados foi realizada por meio do programa Statistical Program for Social Science (versão 2.2) adotando um valor de significância p < 0.05. Resultados: Foram avaliados 27 indivíduos (16 homens e 11 mulheres) com o diagnóstico de AVE, com maior prevalência do AVE isquêmico. A amostra apresentou uma prevalência de 55,5% do sintoma fadiga. O grupo com fadiga apresentou maiores médias na pontuação de ansiedade e depressão. Houve forte correlação entre ansiedade e o sintoma fadiga. Conclusão: Indivíduos pós AVE que são acometidos pelo sintoma fadiga e que apresentam comprometimento cognitivo e psiquiátrico (ansiedade e depressão) são afetados negativamente na sua recuperação, de forma ter pouca independência funcional, menor qualidade de vida e baixa motivação para uma melhora.
O acidente vascular encefalico (AVE) é uma síndrome neurológica de início súbito, que ocorre devido a uma alteração do fluxo de sangue para o cérebro. O AVE é a principal causa de incapacidade. Cerca de 50% dos pacientes apresentam um declínio cognitivo em uma ou mais funções executivas nas semanas subsequentes ao AVC. As sequelas podem ser graves, e cerca de 5% a 20% dos acometidos conseguem recuperar a capacidade funcional (CF) e retornar às suas Atividades da Vida Diária (AVDs). Objetivo: Determinar a correlação entre funções executivas (ênfase em memória) e independência funcional em indivíduos após o AVE. Métodos: Foi realizado um estudo do tipo transversal em uma amostra por conveniência, composta de indivíduos com diagnóstico de AVE atendidos na (CEFISIO/UNICENTRO). Resultados: Em relação ao sintoma fadiga, a prevalência foi de 55,5%. A amostra apresentou uma boa pontuação nas funções executivas conforme evidenciado pelo ponto de corte do MEEM e verificou-se diferença estatisticamente significante entre os grupos, na cognição social e MIF cognitivo e MIF total. Conclusão: Na comparação referente aos domínios de funcionalidade determinados pela MIF, houve correlação significativa no desfecho funcional entre indivíduos executivamente prejudicados e indivíduos executivamente intactos, o grupo com disfunção cognitiva apresentou valores inferiores ao grupo saudável.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.