Objetivo: Avaliar o perfil de pacientes acometidos pelo COVID-19 que necessitaram de ventilação mecânica invasiva em relação à prescrição de anestésicos gerais, bloqueadores neuromusculares, sedativos, antimicrobianos e anti-inflamatórios em um hospital geral do Rio de Janeiro. O impacto da pandemia sobre o consumo e a variação dos preços desses medicamentos também foi avaliado. Métodos: Estudo retrospectivo na forma de série de casos em que os critérios de inclusão foram: pacientes internados na unidade de terapia intensiva hospitalar entre maio e julho de 2020 com diagnóstico de COVID-19, por meio de teste laboratorial de PCR positivo, submetidos à ventilação mecánica invasiva. Os critérios de exclusão foram: pacientes menores de 18 anos. Os medicamentos de interesse foram definidos através de revisão da literatura produzida em 2020, as análises foram realizadas em 5 fases: coleta de dados realizada pelos farmacêuticos pesquisadores na prescrições médicas e nos relatórios de consumo do sistema informatizado utilizado na instituição; identificação dos preços unitários dos medicamentos de interesse; cálculo de custo global da terapia medicamentosa dos pacientes; cálculo do custo em relação aos medicamentos de interesses; comparação dos dados referentes ao grupo de interesse com os dados da terapia completa e Identificação dos medicamentos de maior destaque financeiro; identificação de variação no preço praticado em aquisições públicas dos medicamentos de maior destaque financeiro. Resultados: Foram selecionados 18 pacientes com um custo de tratamento farmacológico totalizado em U$ 49.602,24, sendo uma média de U$ 2.755,68 ± U$ 2.425,31 por paciente. Observou-se o consumo de diferentes classes terapêuticas, os itens mais consumidos foram enoxaparina, noradrenalina, meropenem, midazolam e rocurônio. Esses 6 medicamentos representaram 43,3% do custo total da farmacoterapia e pode-se observar o aumento de seus preços em até 1664,7%. Conclusões: O alto consumo com a valorização dos itens observados implicou diretamente no alto custo da terapia para tais pacientes selecionados e o aumento de risco de desabastecimento de medicamentos para o tratamento, com reflexos na qualidade da assistência prestada e na segurança do paciente.
Objectives: To classify injectable drugs used in a general hospital inventory according to latex presence or absence in vials with rubber stoppers, antibiotics, and electrolytes bags. Methods: The information about latex content has been collected from medicine industries, after identification of authorized manufacturers in Brazil, through the National Health Surveillance Agency (ANVISA) medicine search database. Medicines have been grouped per pharmaceutical manufacturers, and data were collected through telephone or e-mail. Only written information from pharmaceutical companies were considered. Results: Among 161 medicines used in the hospital packaged in vials with rubber stoppers, antibiotics, and electrolytes bags, 123 (76.4%) medicine-related responses were received, covering 540 (82.2%) different presentations. For this, from 87 contacts, 70 (80.5%) companies responded and 65 (74.7%) provided information related to the presence or absence of the allergen. Among the medicine list, 8 (6.5%) were identified as containing latex (in 12 different presentations – 2.2%) and 101 medications (82.1%) in 507 presentations (93.9%) do not contain latex. The manufacturers responded that the medicine was latex-free, but could not confirm for raw materials (6 medicines – 4.9% - in 6 different presentations – 1.1%) and that they were unable to ensure there was no contact with latex during manipulation (4 medicines – 3.3% - in 8 different presentations – 1.5%). For 4 medicines (3.3%) in 7 different presentations (1.3%), the companies were inconclusive, as they could not confirm whether they were latex-free or not. Conclusion: Although latex is a known allergen, information about the presence of latex components in pharmaceutical packaging and package inserts needs improvement, since the active search identified 161 medicines packaged in vials with rubber stoppers, antibiotics, and electrolytes bags that failed to depict this information. The results of this survey endorse the Importance of displaying this information on medicines label or packaging in order to ensure healthcare professionals easy access and prompt consultation.
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