Este estudo relata o caso clínico de um paciente, do sexo masculino, sem comorbidades prévias, que desenvolveu um quadro de insuficiência mitral aguda com regurgitação, enquanto estava internado com diagnóstico de COVID-19. Durante a permanência na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) apresentou disfunção cardíaca, que levou a investigação dessa repercussão clínica. O paciente exibiu lesão do aparelho valvar, demonstrada através do ecocardiograma, sendo identificada a ruptura de corda tendinosa (componente A2), que justificou a insuficiência mitral. Após o período de internação e recuperação clínica das complicações associadas a COVID-19, o paciente foi submetido a um procedimento cirúrgico de reparo valvar. Diante do potencial de agressão sistêmica dessa doença, fica evidente a importância da investigação do sistema cardiovascular em pacientes infectados pelo coronavírus, pois, alterações importantes podem existir e se não identificadas e tratadas a tempo podem piorar o prognóstico e aumentar a mortalidade por essa doença.
Porfirias agudas são um grupo de desordens enzimáticas na via de biossíntese do grupamento heme. Cada tipo de porfiria é causada por uma deficiência em um passo enzimático específico, que culmina no acúmulo de precursores metabólicos. A porfiria aguda intermitente é a mais comum entre as porfirias hepáticas agudas. O objetivo desse trabalho consiste em relatar um caso de porfiria aguda intermitente e descrever sua evolução clínica, bem como esclarecer suas etapas para o diagnóstico em um paciente do sexo masculino, 35 anos, internado na Unidade de Terapia Intensiva. Diante das dificuldades diagnósticas em virtude de uma apresentação clínica inespecífica, conclui-se a importância do aprofundamento do tema para facilitar o diagnóstico e tratamento precoce.
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