A inovação tecnológica vem ganhando espaços na economia mundial. No Brasil, e em particular na agricultura, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tem desenvolvido soluções agropecuárias, contribuindo para o desenvolvimento regional. Este artigo apresenta os resultados da pesquisa realizada junto à chefia, pesquisadores e representantes da Área de Transferência de Tecnologia dessa Empresa. Teve como objetivo analisar o processo de geração de tecnologias agrícolas. A pesquisa recorreu a levantamentos qualitativos e quantitativos e da obtenção de informações, por meio de questionários respondidos por 42,30% do total de pesquisadores da Embrapa Agrobiologia e 27,02% das Unidades da Embrapa representadas pelos gestores da área de transferência de tecnologia. Os resultados evidenciaram obstáculos embutidos neste processo: a diferença de percepção sobre o conceito de inovação e ausência de mecanismos para mensuração de adoção de tecnologias.
Este artigo tem como objetivo identificar os processos de inovação na fabricação de cervejas especiais na grande Belo Horizonte. Para tanto, utilizou-se conceitos como cervejas especiais, inovação, empreendedorismo e gestão do conhecimento. O foco teórico foi concentrado na evolução da indústria cervejeira, no processo de inovação e nas diversas tipologias adotadas pelos autores tradicionais, que são referência no tema. Autores como Schumpeter, e os mais recentes, como Tidd, Bessant & Pavitt (2008), auxiliaram na definição de inovação usada neste trabalho. A coleta de dados deu-se através de entrevistas com atores da produção de cervejas especiais, da observação em painel setorial, em mesa redonda em evento do setor, além de pesquisa documental. Os sujeitos pesquisados foram os atores envolvidos com cervejas especiais, como: microcervejeiros, homebrewers e consultores do setor. As conclusões indicam que a inovação tem sido importante para aqueles que atuam com esse tipo de cerveja, seja pela diferenciação do produto, pelo atendimento às exigências do mercado e por uma atuação incipiente em redes sociais para transmissão do conhecimento. Os resultados da pesquisa mostraram evidências da ocorrência de inovação no setor cervejeiro artesanal, em particular, as incrementais.
O crescente número de alianças entre as organizações tem propiciado a formação de verdadeiras redes, configurando o que se chama hoje de Sociedade em Rede. Observa-se que a maior parte do valor dos produtos das empresas é produzida nestas redes e não mais isoladamente por uma única empresa. O presente artigo tem por objetivo discutir a estratégia de relacionamento entre os membros da cadeia produtiva no Brasil, com foco na aprendizagem e no compartilhamento do conhecimento, em contextos marcados pela inovação e pela formação de redes. São apresentados os resultados parciais de uma pesquisa em cadeias produtivas no Brasil, envolvendo 46 empresas. São analisados os relacionamentos das empresas com fornecedores, distribuidores, clientes e consumidores finais. Os resultados da pesquisa são comparados com um caso de sucesso de cadeia produtiva do setor automobilístico, descrito na literatura. Os resultados mostram que existe ainda um longo percurso a ser perseguido pela maioria das empresas para se inserirem na chamada Sociedade em Rede.
<p>http://dx.doi.org/10.5007/2175-8069.2015v12n26p119</p><p>A pesquisa teve como objetivo analisar a percepção de empresários, contadores e órgãos fiscalizadores de Minas Gerais sobre a adoção do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). A pesquisa quantitativa e qualitativa do tipo <em>survey</em> baseou-se em um questionário semiestruturado com questões abertas e fechadas, aplicadas a 130 respondentes. Os resultados evidenciam que o SPED promoveu avanços informacionais e tecnológicos, mais transparência e mudanças culturais; modernizou a sistemática de fiscalização e arrecadação; provocou inovação em sistemas e processos contábeis, empresariais e governamentais; e exigiu o aprendizado de novas metodologias, processos e tecnologias. Isso aumentou a eficiência tributária do governo e trouxe significativos impactos organizacionais, exigindo que as empresas inovassem em seus processos corporativos e de negócios. No geral, os resultados mostraram que os dirigentes de empresas, contadores e órgãos fiscalizadores precisam se preparar melhor para o uso do SPED e suas inovações, aperfeiçoando e investindo em atividades de gestão tributária.</p>
A pesquisa descrita neste artigo teve como objetivo analisar a percepção de contadores e órgãos fiscalizadores federais e estaduais da região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, sobre a adoção do sistema público de escrituração digital (SPED). A coleta de dados foi feita por meio de uma pesquisa de levantamento do tipo survey, baseada em um questionário semiestruturado composto por questões abertas e fechadas. Os resultados advindos das informações de 98 respondentes foram submetidos à análise quantitativa e qualitativa, sendo realizada por meio da técnica de análise de conteúdo. Os resultados indicam que o SPED aumentou a eficiência tributária do governo e trouxe significativos impactos organizacionais, exigindo que as empresas inovassem em seus processos corporativos e de negócios. As conclusões da pesquisa evidenciam que o SPED: (i) pode ser considerado um marco da chamada ‘era digital’, (ii) representa um avanço tecnológico que modernizou o sistema de fiscalização tributária, (iii) provocou inovação nas práticas de escrituração contábeis e fiscais, (iv) aumentou o acesso do Governo às informações empresariais, (v) provocou mudanças culturais, (vi) exigiu o aprendizado de novas metodologias e tecnologias, (vii) promoveu melhorias no cumprimento das obrigações tributárias acessórias, (viii) reduziu a sonegação fiscal e (ix) aumentou a arrecadação do Governo. Constatou-se também que os contadores e órgãos fiscalizadores precisam se preparar melhor para o uso do SPED, que é uma inovação organizacional e de negócios que veio para ficar.
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