Objetivo - Estabelecer relações entre a saúde bucal do idoso no Brasil, com as funções de mastigação e deglutição. Metodologia – Revisão sistemática da literatura científica publicada nos últimos 10 anos. Resultados e Discussão – As alterações dentárias encontradas nos idosos decorrem de programas de saúde bucal falhos e da falsa idéia de normalidade para a perda dentária com a idade. As interrelações entre a saúde bucal com as funções da mastigação e da deglutição se dão pela ausência de dentes no idoso, fato este que interfere na boa coesão do bolo alimentar, impossibilitando uma deglutição eficiente, prejudicando a alimentação e podendo causar danos ao estado nutricional do mesmo. Considerações Finais – Na senescência ocorrem modificações paulatinas das estruturas e funções estomatognáticas, caracterizadas pela perda de tônus e de força muscular orofacial, dificultando o controle do bolo alimentar, ao mesmo tempo que estas podem acentuar-se com a falta de dentes. Esses dados mostram a necessidade de programas de orientação voltados para a prevenção e reabilitação da saúde bucal, integrando as ações dos profissionais fonoaudiólogos e odontólogos.Palavras Chaves: Envelhecimento; Idoso; Mastigação; Deglutição; Saúde Bucal.
Este estudo apresenta as características miofuncionais orofaciais relacionadas à deglutição, em um grupo de idosas institucionalizadas, com intenção de constatarmos a eficiência funcional da deglutição frente ao envelhecimento, tendo em vista as mudanças fisiológicas e funcionais que ocorrem ao longo desse processo. O mesmo foi realizado com uma amostra de 15 idosas, moradoras de um lar de idosos, particular, na cidade de Porto Alegre, através de entrevista inicial, protocolo de avaliação miofuncional orofacial e observação de uma refeição. Na entrevista inicial verificou-se que a maioria das idosas relatou dificuldades para a deglutição da consistência sólida. Na avaliação do sistema sensório motor oral encontrou-se: todas com algum tipo de falha dentária, com utilização ou não de próteses dentárias. Na observação da refeição quase a totalidade das idosas ingeria líquido durante a alimentação, sendo que algumas não fazem vedamento labial. A amostra não evidenciou sinais para disfagia. A pesquisa demonstrou que com o avanço da idade ocorrem modificações nas estruturas miofuncionais e orofaciais do indivíduo idoso, levando-o a habituar-se às dificuldades que ocorrem no processo de deglutição. Verificamos a necessidade da intervenção fonoaudiológica dentro de instituições que abrigam idosos, visando uma melhor qualidade de vida quanto aos aspectos relacionados à deglutição, bem como orientação, com enfoque preventivo, aos funcionários e idosos, possibilitando melhorar a percepção de qualquer alteração significativa, evitando possíveis casos de disfagia.
ResumoA fluência verbal é uma função cognitiva que incorpora dados motores relacionados ao tempo de fonação e da velocidade de fala, assim como dos aspectos da efetividade da linguagem, a partir de componentes linguísticos, semânticos e fonológicos, no estabelecimento do seu perfil. Este estudo tem por objetivo verificar a fluência verbal de um grupo de indivíduos com a doença de Parkinson. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, observacional e quantitativo cujo fator em estudo é o perfil da fluência verbal e o seu desfecho, doença de Parkinson. Compõe-se de uma amostra de 18 indivíduos de ambos os sexos (nove mulheres e nove homens) com idades de 48 a 78 anos, sendo a média etária de 65,5± 8,4 anos. Foram verificados o tempo de fonação, a eficiência glótica e os testes de fluên-cia verbal. Na avaliação dos tempos máxi-mos de fonação (TMF), verifica-se a média para vogais de 16,84s. A média da relação s/z é de 0,84 e do tempo de leitura por minuto de 130 pals./min. À fluência verbal semântica confere-se a média de 16 pals./ min. e para a fluência verbal fonológica a média de 17 pals./min. Conclui-se que os TMF encontram-se adequados às variáveis idade e gênero. A fluência verbal semântica está abaixo do encontrado na literatura e acima para com a fluência verbal fonológi-ca. Reforça-se a correlação entre a fluência verbal e o tempo de escolaridade, assim como, a preservação cognitiva do grupo.Palavras-chave: Indivíduos com Parkinson. Semântica. Testes de Linguagem. IntroduçãoA Doença de Parkinson (DP) é um dos distúrbios do movimento caracterizado por movimentos involuntários e/ou perda do controle ou da eficiência em movimentos voluntários que compromete a qualidade de vida dos seus portadores, cuja incidência é variável, mas que se eleva no envelhecimento (MUNHOZ et al., 2012;CHANA et al., 2013). Trata-se de uma doença degenerativa progressiva decorrente da morte de células da substância negra compacta e de outros nú-cleos pigmentados do tronco encefálico, ela é caracterizada por um esgotamento * Bacharel em fonoaudiologia pelo Centro Universitário Metodista do IPA, Porto Alegre (RS).
resumo Introdução: A complexidade que abrange o processo do envelhecimento e a saúde do idoso envolve o aumento da prevalência de doenças crônicas degenerativas em idades avançadas. Tais doenças acometem o idoso e interferem na sua capacidade funcional. Objetivo: Este estudo tem como objetivo analisar a relação entre a necessidade de auxílio para a realização de atividades de vida diárias entre os idosos de Porto Alegre e a sua autopercepção de saúde frente às doenças crônicas degenerativas. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo, com base em dados do estudo Multidimensional do Idoso de Porte Alegre, de 2005, realizado pelo Instituto de Geriatria e Gerontologia (IGG) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Os dados foram analisados e as suas frequências foram comparadas entre a variável dependente necessidade de auxílio e as variáveis independentes: sexo, idade, autopercepção de saúde e doenças crônicas degenerativas, através do teste Qui-quadrado. Resultados: Os resultados mostraram diferença significativa para a necessidade de auxílio na realização das atividades diárias em relação ao sexo com p=0,002. Quando comparada a faixa etária e as demais variáveis foi observado resultado estatisticamente significativo para atividades de casa (p<0,001), ingestão de medicamentos (p=0,010), higiene pessoal (p<0,001) e para movimentar-se (p= 0,004). Observou-se também que conforme o avanço da idade a necessidade de auxílio aumentou, sendo que após os 80 anos tal necessidade tornou-se mais importante. No que se refere à autopercepção de saúde, foram observados resultados significativos em relação às atividades de casa, tomar remédio, higiene e movimentar-se com p<0,001, exceto para alimentação. Quando comparados o diabetes, doenças cardíacas e isquemias cerebrais com as variáveis do estudo, os dados foram significativos (p<0,001) para quase todas as variáveis de necessidade de auxílio com exceção da higiene e alimentação em relação à diabetes, atividades de casa em relação à isquemia cerebral e higiene e alimentação em relação aos problemas cardíacos. Com relação à autopercepção de saúde, os dados foram significativos (p<0,001) para a necessidade de auxílio para atividades de casa, tomar remédio, higiene pessoal e movimentar-se. Conclusão: Tais dados demonstram a importância da capacidade funcional do idoso como preditor do seu estado de saúde, pois quando a sua necessidade de auxílio aumenta, piora a autopercepção de saúde e o seu estado real de saúde. palavras-chave: Capacidade Funcional. Envelhecimento. Saúde do Idoso. Doenças Crônicas. Autopercepção de Saúde. abstract Introduction: The complexity that covers the process of ageing and elderly health involves increasing prevalence of chronic degenerative diseases in advanced ages. Such diseases that happen to the elderly interfere with their functional capacity. Objective: The aim of this study is to examine the relationship between the need for aid for daily life activities between the elderly of Porto Alegre and their self perception of health to chronic degenerative diseases. Methodology: It is a retrospective study based on data from the Porto Alegre Elderly Multidimensional study of 2005. The data were analyzed and their frequencies were compared among the perception of health variables, the need for aid and chronic degenerative diseases by the Chi square test. Results: The results show significant difference to the need of assistance in carrying out daily activities for sex (p=0.002), different age groups (p< 0.001), ingestion of medicines (p=0.010), personal hygiene (p<0.001) and for movements (p= 0.004). Chronic diseases, diabetes, heart disease and brain’s ischemia were significant data for almost all variables of aid needs. About health self perception were significant data (p<0.001)) to the need for aid for activities, take medicine, personal hygiene and movements. Conclusion: Such data demonstrate the importance of elderly functional capacity as a predictor of their state of health and the need for increasing aid, making their self perception health and their actual state worse. Keywords Elderly. Chronic Disease. Health Self perception. Healthcare Needs. Elderly Health.
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