Spiritual and religious experiences (SREs) are common subjective phenomena related to the awareness of transcendence, which transforms one's perception of life, death and suffering. Despite the high prevalence of SREs worldwide, not enough studies have been conducted beyond Europe and North America. To fill this gap, this study investigates the prevalence of SREs in Brazil and their association with socio-demographic variables. This online cross-sectional study includes participants from all regions of Brazil. Sixteen SREs were investigated, being categorized into 4 groups: mystical, mediumistic, psi-related and past life/near-death experiences. Prevalence was calculated as percentages and multinomial logistic regression models were used. A total of 1,053 Brazilians were included; 92% reported one SRE in their lifetime and 47.5% experienced at least one SRE frequently. Participants reported having had at least one mystical experience (35%), one psi-related experience (27.7%), and one mediumistic experience (11%). Half the sample had “felt the presence of a dead person” and 70% experienced precognitive dreams at least once. In a multivariate analysis, SREs were associated with the female gender but showed no associations with income, education, employment status and ethnicity. Mystical experiences were associated with age 55 and older. In summary, SREs are very prevalent across different strata of the population, and deserve more attention from researchers and clinicians in order to clarify their nature and implications for mental health care and research in Brazil.
A major issue in the study of dissociation concerns the cross-cultural validity of definitions and measurements used to identify and classify dissociative disorders. There is also extensive debate on the etiological factors underlying dissociative experiences. Cross-cultural research is essential to elucidate these issues, particularly regarding evidence obtained from countries in which the study of dissociation is still in its infancy. The aim of this article was to discuss Brazilian research on the topic of dissociation, highlighting its contributions for the understanding of dissociative experiences in nonclinical populations and for the validity and relevance of dissociative disorders in the contexts of psychiatry, psychology, and psychotherapy. We also consider the ways in which dissociative experiences are assimilated by Brazilian culture and religious expressions, and the implications of Brazilian studies for the sociocultural investigation of dissociation. We conclude by addressing the limitations of these studies and potential areas for future research.
Barros MCM. Experiências espirituais e religiosas no Brasil: prevalência, características e implicações para a saúde mental [tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2022.As experiências espirituais e religiosas (EERs) são definidas como fenômenos subjetivos relacionados à consciência de uma dimensão transcendente. Podem provocar mudanças de valores, hábitos e estilo de vida. Encontram-se na base das crenças sobre a existência da dimensão espiritual da realidade e podem apresentar características anômalas. As EERs não dependem de crenças religiosas ou espirituais específicas, mas se relacionam com elas na maneira como são interpretadas. Há evidências de que são comuns em diferentes populações, dentro de vasta gama de origens culturais. No Brasil, dados sobre sua prevalência, associação com fatores sociodemográficos, fatores de indução, processos de mudança religiosa e aspectos de saúde mental tais como ansiedade, depressão, qualidade de vida, otimismo e pessimismo ainda não foram investigados em amostras gerais amplas. Com o objetivo de preencher essa lacuna, foram investigados 16 tipos de EERs entre 1053 participantes da população geral brasileira, através de um questionário online autoaplicável, distribuído nas 5 principais regiões do país através do sistema de cotas. Foram então coletadas informações sobre religiosidade e aplicadas as escalas DUREL, Qualidade de vida (WHOQOL-breve), a PHQ9 para rastreamento de depressão e GAD7 para ansiedade, além do Teste de Orientação de vida (TOV-R). As EERs foram agrupadas em experiências místicas, mediúnicas, relacionadas a psi, experiências de memórias de supostas vidas passadas e de quase morte. A idade média da amostra final foi de 40,8 anos, com respondentes de nível socioeconômico e educacional superior à média da população brasileira. As EERs mostraram-se altamente prevalentes; aproximadamente 92% da amostra teve EERs pelo menos uma vez na vida e 47,5% referiu ter pelo menos uma experiência frequentemente. As EERs foram mais prevalentes em mulheres, mas não se associaram com renda, educação, situação de emprego e etnia. A idade avançada mostrou-se associada apenas a experiências místicas frequentes. Os respondentes reportaram ter pelo menos uma experiência mística com frequência em 35% dos casos, enquanto no grupo de experiências psi, esse percentual foi de 27,7%, seguido pelo grupo mediúnico, com 11%. As experiências isoladas mais frequentemente vivenciadas foram: "Unidade com Deus ou algo maior que o indivíduo" (26,8%), "Ter uma intuição sobre algo" (18,6%), "Ter usado a intuição para tomar uma decisão" (18,0%). As EERs espontâneas mostraram-se predominantes (77,2%), mas as induzidas foram substancialmente observadas (22,7%). EERs espontâneas associaram-se a homens, católicos e pessoas com mais de 60 anos, enquanto as induzidas foram mais comuns entre kardecistas, mulheres e pessoas com idade entre 31 e 45 anos. Os experienciadores identificaram mais de um indutor relacionado às experiências, que ocorreram principalmente em estados alter...
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