Desse modo, compreender o trabalho do professor formador implica compreender a docência como um processo de constituição e identificação profissional e que envolve uma relação dialética entre, por um lado, as condições sociais e institucionais e, por outro, as formas de viver e praticar a docência desenvolvida pelos professores, individual e coletivamente, que são constituídas e constituem o contexto institucional (PASSOS, 2007, p. 108). Assim sendo, ao enfocar determinado contexto institucional e sociocultural, não podemos nos furtar a pensar que, embora inseridos em um contexto macro que, de inúmeras formas, pode guiar as ações dos sujeitos, cada um deles tem modos singulares de inserção nesse contexto, havendo aí, pois, diferentes práticas de trabalho e de convivência. Temos, por um lado, uma conjuntura institucional que envolve os trabalhadores docentes, um contexto de socialização em que compartilham, no âmbito profissional, normas de funcionamento, formas de organização e condições de trabalho etc., informadas por um processo historicamente situado de constituição institucional. Essa conjuntura afeta todos e influencia as formas como desenvolvem seu trabalho. Além disso, essa instituição está inserida em campos sociais mais amplos, com os quais mantém relações: o campo da educação superior, o campo da formação de professores, por exemplo. Por outro lado, esses sujeitos que, por diversas razões, convergiram para esse local, trazem consigo experiências de trabalho e de vida diferenciadas e movimentam-se nesse espaço, construindo percursos individuais singulares. Então, partindo da intenção de compreender as formas como se configura o trabalho do professor formador, no contexto singular da interiorização da Universidade Federal do Pará, para cujos campi do interior convergiram (e vêm convergindo) professores de diferentes origens socioculturais, foi se delineando o tema em torno do qual decidimos desenvolver a pesquisa aqui apresentada. Centramos nosso olhar no percurso profissional de uma professora que, após quase duas décadas de atuação na educação básica, iniciou, há quatro anos, sua carreira no magistério superior, optando pelo Curso de Letras do Campus de Bragança. Esta pesquisa se propõe, pois, a descrever e analisar as formas do trabalho de uma professora do Curso de Licenciatura em Letras da Universidade Federal do Pará, no campus do município de Bragança, localizado no Nordeste do Pará.
A necessidade da educação axiológica e a concomitante hierarquização dos valores, pela impossibilidade de consenso teórico que as fundamente, conduzem à busca de um critério simultaneamente universal e existencial para a definição dos valores culminantes, isto é, os valores colocados em lugar supremo pelo indivíduo, cuja concretização lhe proporciona sentimentos de plena realização e lhe permite a superação das difi culdades internas e externas, a par de uma progressiva consciência, tanto da sua identidade como da natureza dos laços que o ligam aos outros. Propõe-se como critério a morte, situação-limite da existência humana, a qual permite definir duas formas de encarar o percurso educativo: a educação para a morte e a educação para a vida. A opção pela vida como valor culminante que se assume, bem como os momentos da sua praxis axiológica que se propõem, inscreve-se numa perspectiva da tarefa educativa como meta-racional, a qual exige a relação – a estabelecer no âmbito da Teoria da Educação – entre a organização racional de conceitos educacionais e a explicitação das crenças fundacionais dos educadores.
No abstract
Objetivo: Verificar se os protocolos de combate à COVID-19 incluem uma matriz ética subjacente às condutas recomendadas aos profissionais de odontologia na prática clínica. Revisão Bibliográfica: É urgente a implementação de protocolos rigorosos e eficientes no controle de infecções, entretanto são necessárias preocupação e inquietação com a condição do outro, numa atitude de responsabilização ou corresponsabilização com a condição desfavorável em que ele se encontra. A esta responsabilidade entende-se predisposição ao preparo adequado para o oferecimento do que há de melhor a serviço daquele que receberá o cuidado. Assim como cada indivíduo se interroga no seu agir quotidiano sobre a parcela de bem das suas ações, também em cada coletivo profissional a dimensão ética corresponde a se perguntar qual a sua contribuição ao bem comum. Considerações Finais: Foi possível verificar nos protocolos, preocupações éticas dos profissionais, o que, se não podem ser consideradas como reveladoras de uma matriz de concepção ética, certamente já demonstram sinais da competência ética na elaboração de condutas frente ao coronavírus.
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