Contexto: O suicídio é um fenômeno que envolve diversos fatores e impacta tanto a família quanto a sociedade. Objetivo: Analisar a tendência de mortalidade por lesões autoprovocadas em adolescentes no Brasil, no período de 2010 a 2018. Métodos: Estudo ecológico de séries temporais sobre mortalidade por lesões autoprovocadas em adolescentes (10-19 anos de idade) brasileiros com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Empregou-se o modelo de regressão linear de Prais-Winsten. Resultados: De 2010 a 2018 ocorreram 7.677 óbitos por lesões autoprovocadas em adolescentes no Brasil. A tendência de mortalidade por suicídio foi crescente (VPA: 6,8%; IC95%: 4,59;9,07). As médias das taxas de mortalidade foram de 2,43/100 mil habitantes (taxa bruta) e 2,40/100 mil habitantes (taxa ajustada). As maiores taxas médias de mortalidade foram observadas no sexo masculino (3,38/100 mil habitantes) e na faixa etária de 15 a 19 anos (4,07/100 mil habitantes). Conclusão: Frente à tendência de aumento da tendencia de mortalidade por suicídio entre adolescentes no Brasil, é necessário adotar medidas efetivas para a reversão desse preocupante cenário epidemiológico.
Contexto: A adolescência é um período de fragilidade que pode potencializar o surgimento de eventos estressores e crises. Diversos fatores têm sido associados a problemas de saúde mental no adolescente, sendo a família, um eixo fundamental a ser avaliado, pois pode apresentar fatores de proteção e risco para o adolescente. Objetivo: Identificar situações do contexto familiar que ocasionam sofrimento mental em adolescentes. Método: Trata-se de uma revisão integrativa norteada pelas recomendações do modelo PRISMA, realizada nas bases de dados PubMed, LILACS e SciELO, com publicações de 2014 a 2019, utilizando os descritores “adolescent”, “mental health” e “family relations”. Resultados: Foram incluídos 19 estudos, predominando publicações internacionais. As situações do contexto familiar que se associam ao sofrimento mental de adolescentes são o estilo parental, sofrimento mental dos pais, conflito e violência intrafamiliar, abuso de substâncias psicoativas por familiares, divórcio, migração e encarceramento parental. O sofrimento mental dos adolescentes foi evidenciado por uma série de sintomas internalizantes e externalizantes, risco aumentado de automutilação e tentativa de suicídio, além do uso nocivo de substâncias psicoativas. Conclusão: Os resultados obtidos reforçam a vulnerabilidade dos adolescentes ao sofrimento mental e apontam a necessidade de desenvolver intervenções eficazes no enfrentamento desse importante problema de saúde pública além do fortalecimento das redes de apoio aos adolescentes e famílias.
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