INTRODUÇÃO: Este artigo que apresenta a abordagem realizada por meio de uma revisão de literatura, sobre a incidência do fenômeno abortivo no Brasil, considerando para a análise, as variáveis sociodemográficas, condições de risco, complicações pós-aborto e mortalidade materna (MM) associadas com o abortamento. METODOLOGIA: A revisão foi realizada com 12 (doze) artigos, publicados na íntegra e escritos no idioma português, entre 2007 e 2013, disponíveis em periódicos anexados na base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). RESULTADOS: Os resultados evidenciaram que da década de 1990 aos anos de 2013, em áreas urbanas de cidades distribuídas no Brasil localizadas em Estados das regiões Nordeste, Sudeste e Sul do país. DISCUSSÃO: O abortamento do tipo espontâneo ocorreu com maior frequência entre mulheres de 20 a 39 anos; e dos tipos induzidos e/ou provocados, predominaram entre mulheres de 20 a 29, casadas ou em união estável, residentes em setores de baixa renda e com pouca escolaridade, utilizando preferencialmente o Cytotec como método abortivo. As infecções e hemorragias foram as principais complicações pós-aborto apresentadas pelas mulheres tratadas nas unidades hospitalares de saúde públicas. Os abortos induzidos ou provocados foram associados a condições de risco. CONCLUSÃO: A mortalidade materna por complicações do abortamento foram predominantes entre mulheres não brancas, de estratos sociais desfavorecidos economicamente, residentes em áreas periféricas das cidades, de baixa renda per capita e com baixo nível de escolaridade. O aborto continua figurando dentre as principais causas da MM, e relacionado com as desigualdades sociais brasileiras.
A Hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo agente etiológico é o Mycobacterium leprae, um parasita intracelular com tropismo para macrófagos cutâneos e células de Schwann do sistema nervoso periférico. Em todo o mundo, 210.758 novos casos foram diagnosticados em 2015. O presente estudo tem como objetivo analisar a hanseníase e seu manejo clínico. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada através da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) nas bases de dados do Pubmed, usando os cruzamentos dos descritores em inglês “Leprosy”, “Epidemiology”. Para a avaliação do problema de pesquisa e sua estratificação foi utilizada a estratégia PVO (População/ Problema, Variável/Resultados e Outcomes/ Desfechos) sendo formulada a seguinte estratégia. A estratégia supracitada permitiu formular a seguinte questão norteadora: "Como é realizado o manejo clínico da hanseníase?”. A hanseníase pode se apresentar de diferentes formas, dependendo da resposta imune do indivíduo infectado. Os principais sinais e sintomas da hanseníase são: áreas da pele, ou manchas esbranquiçadas (hipocrômicas), acastanhadas ou avermelhadas, com alterações de sensibilidade ao calor e/ou dolorosa, e/ou ao tato; Formigamentos, choques e câimbras nos braços e pernas, que evoluem para dormência – a pessoa se queima ou se machuca sem perceber; Pápulas, tubérculos e nódulos (caroços), normalmente sem sintomas; Diminuição ou queda de pelos, localizada ou difusa, especialmente nas sobrancelhas (madarose); Pele infiltrada (avermelhada), com diminuição ou ausência de suor no local. Medidas contra a hanseníase devem continuar e ser intensificadas nas regiões de maiores agravos, visando um efetivo controle homogêneo da doença.
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