Trata-se de estudo exploratório descritivo transversal que objetiva apresentar aspectos da pandemia por Covid 19, que desencadeou a maior crise sanitária do século XXI, a partir das diversas narrativas sobre o tema e dados nos estados fronteiriços de Amazonas e Roraima numa linha do tempo que abarca o primeiro caso acontecido em março de 2020, em Manaus capital do estado do Amazonas e na capital de Roraima Boa Vista, em abril de 2020, evidenciando os impactos sociais e econômicos até o mês de maio do corrente ano, com uma "mirada" nos países com os quais esses estados estabelecem fronteiras. O estado do Amazonas, no Alto rio Negro estabelece fronteiras com Colômbia e Venezuela e no Alto Solimões com Colômbia e Peru e o estado de Roraima ao norte com a Venezuela e a noroeste com a República da Guiana. Os dados foram coletados em três momentos diferentes, sendo por meio do acesso ao Sistema de Notificações da Covid 19 das secretarias dos estados, disponibilizados nas mídias e do Ministério da Saúde e através dos relatórios das comissões de combate à Covid 19 nas fronteiras, e ainda, a observação sistemática das mídias locais. Concomitante às observações e verificações dos dados procedeu-se com a pesquisa bibliográfica. O conjunto dessas ações evidenciou que o tema no atual estágio ainda é incipiente de problematizações das narrativas desde o surgimento da pandemia pelo Covid 19, que provocam ilações desde uma possível terceira guerra, o que para fins deste artigo não se abarcou, até a narrativa da pandemia por Covid 19 como um fato social total, conceito sobre o buscou-se erguer este artigo. A crise sanitária e os impactos econômicos e sociais demonstram dados preocupantes das condições de vida e saúde, que foram negligenciados nas agendas públicas do país e nos estados, espaços das narrativas, em pauta.
O presente trabalho é parte integrante da pesquisa de pósdoutoramento concluída, no qual procurou-se analisar a migração feminina venezuelana na fronteira norte do Brasil/ Boa Vista-Roraima, na perspectiva das relações de gênero e do trabalho. Nesse contexto, verifica-se a inserção laboral das migrantes venezuelanas em Boa Vista/Roraima, no que tange a respeito das condições dos trabalhos e dos seus direitos, além de "desinvibilizar" o papel das mulheres nessa mobilidade humana. A pesquisa foi realizada por meio de fontes bibliográficas, documentais, entrevistas estruturadas, semiestruturadas e da participação observante com mulheres migrantes venezuelanas. Dessa forma, concluiu-se que muitas sofrem xenofobia e não têm seus direitos respeitados. PALAVRAS-CHAVE: Migração; Mulheres; Trabalho. RESUMOThe present work is an integral part of the completed post-doctoral research, in which we sought to analyze Venezuelan female migration on the northern border of Brazil/ Boa Vista-Roraima, from the perspective of gender and work relations. In this context, there is the employment insertion of Venezuelan migrants in Boa Vista/Roraima, with regard to the conditions of work and their rights, in addition to "disinvivizing" the role of women in this human mobility. The research was conducted through bibliographic sources and semi-structured interviews and observational participation with Venezuelan migrant women. Thus, it was concluded that many suffer xenophobia and do not have their rights respected.
RESUMOO propósito deste artigo é discutir as possíveis relações entre os recursos hídricos, a energia e a sustentabilidade na Amazônia. A temática suscita um conjunto de reflexões favoráveis e contrárias à utilização de uma matriz energética. Os posicionamentos na estrutura do texto partem da discussão sobre o potencial hídrico da Amazônia, de modo a compreender a correlação entre o que existe e o que se propões para este contexto. Em seguida, uma pequena exposição sobre a matriz energética brasileira com foco para as hidroelétricas. Por conseguinte, os posicionamentos sobre a sustentabilidade e os impactos sociais e ambientais das hidrelétricas, com foco para o planejamento e os impactos da UHE Belo Monte.
RESUMO:No contexto da pandemia, interessa abordar no 6.º Encontro de Políticas Públicas para a Pan-Amazônia e Caribe (EPPPAC), dados e narrativas sobre a pandemia nos estados do Amazonas e Roraima. Para isso, usou-se a pesquisa bibliográfica básica de cunho exploratório, que permitiu a coleta de dados de referências atualizadas, utilizando fontes constituídas por material já elaborado como livros, artigos científicos e sites oficiais da internet localizados em bibliotecas, o que permite a percepção do objeto de interesse como fato social total. Analisa-se a conjuntura mundial, latinoamericana e brasileira, de forma interdisciplinar, destacando dados econômicos e sociais que contribuem para evidenciar situações no quadro da maior crise sanitária, hospitalar e moral que se enfrenta. Os estados analisados têm alto número de óbitos e de pessoas infectadas, sendo o Amazonas, desde a sua capital Manaus, o epicentro da pandemia, com 8.157 mortos e 331.172 infectados até o fechamento deste artigo na primeira quinzena de março de 2021.Palavras-chave: Coronavírus. Epidemia. Vacinação.
A ocupação da região amazônica é um processo antigo. Quando os europeus chegaram no século XVI. a região já era habitada por um conjunto de sociedades hierarquizadas (povos indígenas), de alta densidade demográfica. O povoamento da região acompanhou os interesses da expansão do mercantilismo europeu, através dos núcleos de extração vegetal atrelados à economia primário -exportadora.Em 1616, foi fundado o Forte do Presépio de Santa Maria de Belém, assinalando a partir desta data a presença de Portugal e dando início ao núcleo urbano, que viria a ser a cidade de Santa Maria de Belém. É eAddente que foram razões políticas que nortearam a fundação desta cidade. Neste sentido, os portugueses não se limitaram a espalhar feitorias e missões, também lutaram para expulsar os invasores (ingleses, irlandeses, franceses e holandeses), a fim de garantir a posse do território . Os portugueses, que já possuíam vivência colonial formada na África e índia passaram então a dominar os povos indígenas, fracamente organizados em termos de unidade política (SOUZA, 1994: 52/53).Em 1621, foi criado o Estado do Maranhão e Grão -Pará com sede em São Luís. Como unidade administrativa separada do Brasil e subordinada à Lisboa, sofria dificuldades de comunicação e de transporte marítimo com a sede do Governo Geral do Brasil. A priori, esta separação foi meramente administrativa mas com o decorrer dos anos, veio a configurar uma profunda diferença entre as duas regiões, no âmbito político -económico. A atenção dessa abordagem recai basicamente sobre o Grão -Pará, ainda que unido administrativamente ao Maranhão até meados do séc. XVIII, dele se diferenciou economicamente no decorrer dos anos. No Maranhão predominou a cultura do algodão, diferente do extrativismo reinante no Pará (FARAGE, 1991:23/24).Neste contexto, nos primeiros tempos da colonização do Maranhão e Grão -Pará, a partir da segunda década do séc. XVII, foi tentado o sistema PLANTATION, de modo análogo ao das outras capitanias do Brasil. Mas vários fatores contribuíram para que a incipiente produção da região, basicamente o açúcar e o tabaco, não entrassem no mercado exportador. Apontamos como principal fator, a falta de capital, pois a burguesia mercantil estava voltada para a produção açucareira de outras regiões do nordeste brasileiro, que ofereciam lucros seguros. A agricultura termina por Mestra cm História pela Universidade Católica Aluíres Bello -Caracas/Venezuela. Professora assistente II ilo Departamento de História da UFRR.
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