A sepse neonatal é um importante problema de saúde pública mundial, uma das principais causas de morbimortalidade em recém-nascidos, principalmente em países em desenvolvimento. Sendo a sepse neonatal um tema relevante de interesse internacional e nacional, este estudo teve como objetivo investigar os fatores de risco para o desenvolvimento de sepse neonatal. Este estudo trata-se de uma revisão integrativa, de natureza descritiva e abordagem qualitativa. Para a elaboração da pergunta norteadora, utilizou-se a estratégia PICo adaptada, onde o P refere-se aos participantes, o I significa o âmbito de interesse e Co, o contexto. Dessa forma, traçou-se a seguinte pergunta de pesquisa: “Quais são os fatores de risco relacionados ao desenvolvimento de sepse neonatal?”. A busca e seleção dos estudos foi feita nos bancos de dados da MEDLINE, LILACS e BDENF via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PUBMED e Google Scholar. Os achados sugerem que vários fatores estão associados ao desenvolvimento de sepse neonatal precoce e tardia, sendo os mais prevalentes: infecções do trato urinário ou infecções sexualmente transmissíveis durante a gravidez, ruptura de membranas com duração superior a 18 horas, ausência ou cuidados pré-natais incompletos, febre materna, parto prematuro, baixo peso ao nascer, internação prolongada na UTIN, reanimação neonatal no nascimento, procedimentos e dispositivos invasivos. Portanto, conhecer o perfil dos neonatos internados na UTIN e os fatores de risco a que estão expostos, bem como capacitar a equipe e tomar medidas preventivas para reduzir os índices de infecção neonatal, são condutas fundamentais no planejamento da assistência a esses pacientes.
A pandemia da COVID-19 levou a mudanças rápidas e sem precedentes na vida de milhões de crianças e adolescentes. Houve um aumento significativo de problemas de saúde mental em crianças e adolescentes durante a pandemia, o que pode levar a distúrbios manifestados ao longo do tempo. Diante desse cenário mundial, o presente estudo descreverá as repercussões da pandemia COVID-19 na saúde mental de crianças e adolescentes. Este trabalho trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com base na seguinte pergunta norteadora “Quais são as repercussões da pandemia COVID-19 na saúde mental de crianças e adolescentes?”. Foram considerados elegíveis artigos originais, disponíveis na íntegra, publicados entre 2020 a outubro de 2022 e nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram excluídos estudos duplicados, resumos simples e expandidos, cartas ao leitor e guias. As buscas foram realizadas nas bases eletrônicas científicas da LILACS e MEDLINE via Biblioteca Virtual em Saúde Brasil. Os resultados encontrados nas investigações revelam um cenário preocupante da saúde mental das crianças e adolescentes. A prevalência de problemas de saúde mental durante a pandemia aumentou consideravelmente, com quadros exacerbados de ansiedade generalizada, sintomas depressivos, tristeza, solidão, medo, transtorno obsessivo compulsivo e tentativas de suicídio. Ressalta-se, portanto, a importância de compreender e reconhecer que as crianças e os adolescentes são partes integrantes de grupos sociais que merecem mais atenção e cuidado frente às consequências pós pandemia. Além disso, é preciso entender as consequências a curto, médio e longo prazo dessa pandemia para priorizá-las e minimizá-las em todas as instituições sociais em que crianças e adolescentes se fazem presentes.
O livro "Sociedade, Saúde & Tecnologia: relatos, experiências e perspectivas" foi organizado com o objetivo de reunir e apresentar resultados de pesquisas e interesses de profissionais e estudantes de áreas que estudam a sociedade, a saúde, tecnologias e áreas afins, de vários lugares do Brasil. Encontramos artigos de revisão, prospecções, estudos de casos e pesquisas experimentais de grande relevância para a literatura científica.Agradecemos a Editora Inovar e às equipes envolvidas nesse projeto pelo empenho e confiança.Desejamos a todos uma excelente leitura.
Considerando a relevância e aplicação da fototerapia no tratamento da hiperbilirrubinemia em recém-nascidos, este artigo buscou descrever a eficácia dos tipos de fototerapia para hiperbilirrubinemia neonatal em comparação com a fototerapia convencional. O presente trabalho trata-se de uma revisão integrativa da literatura. As buscas foram realizadas nas bases eletrônicas científicas Biblioteca Virtual em Saúde Brasil (BVS), na U. S. National Library of Medicine (PubMed) e Google Scholar. As pesquisas foram atualizadas até setembro de 2022, para verificação de um possível novo estudo publicado a respeito do tema pesquisado. Para nortear a busca, foram aplicados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e Medical Subject Headings (MeSH). Foram selecionados os estudos que continham os descritores no título, resumo e palavras-chave. Foram utilizados os operadores booleanos "AND" e "OR", bem como os parênteses para facilitar a busca dos manuscritos. Concluiu-se que alguns tipos de fototerapia, como a circunferencial, a de fibra óptica e de materiais refletivos, mostraram resultados mais eficazes quando comparadas a fototerapia convencional. Enquanto que a intermitente, a domiciliar, fototerapia juntamente com KMC e a fototerapia mais sulfato de zinco não foram estatisticamente significativas quando comparadas a convencional. Um estudo constatou que a fototerapia intensiva em comparação a convencional, reduz significativamente a necessidade de exsanguíneotransfusão. A fototerapia convencional quando comparada a fototerapia fiberoptic, a dupla e a combinada, mostrou-se menos eficaz na redução dos níveis de bilirrubina. Dois estudos que apresentaram divergência em relação a luz LED quando comparada a fototerapia convencional.
Devido ao desenvolvimento tecnológico e ao uso de dispositivos cada vez mais sofisticados, a participação materna é quase nula, o que ameaça o restabelecimento de vínculo e apego entre o binômio mãe-filho. O objetivo desse trabalho é descrever os benefícios do método canguru na UTI neonatal para a saúde e vínculo materno-infantil. O presente trabalho trata-se de uma revisão integrativa da literatura, sendo as buscas foram realizadas no dia 02 de agosto de 2022 na base eletrônica da PubMed, na BVS e no Google Scholar. Foram considerados elegíveis artigos originais, publicados entre 2017 a agosto de 2022, nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram excluídos estudos duplicados, incompletos e àqueles cujo título, resumo e objetivo não se enquadravam na questão norteadora do presente estudo. Dessa forma, somente 19 artigos responderem à pergunta norteadora e foram incluídos na revisão. Os resultados do presente estudo apontam que o método canguru fortalece o vínculo e apego materno-infantil, diminui os sentimentos de ansiedade e depressão materna, aumenta a produção de leite e a duração das mamadas, previne infecções hospitalares e, consequentemente, na diminuição da morbimortalidade do neonato e com baixo peso, estabiliza os sinais vitais do RN, melhora a qualidade de sono do bebê, assim como auxilia no crescimento e desenvolvimento saudável do neonato. Concluiu-se que o método canguru é uma técnica alternativa no cuidado dos recém-nascidos internados em UTINs, pois, como mostrado na literatura, há diversos benefícios para a tríade mãe-filho e familiares.
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