Objective:To evaluate alterations in posture and range of motion of the upper limbs in women after mastectomy and lymphadenectomy, submitted to radiotherapy as adjuvant treatment.Methods:Two groups were evaluated: 16 post-mastectomy women with lymphedema of the upper limb and 14 post-mastectomy women without lymphedema. Patients were submitted to analysis made by software, one for posture and the other to measure ranges of movement of the shoulder, elbow, and wrists. The results obtained were compared between the right and left sides, and operated and non-operated sides, and then were submitted to statistical tests.Results:Both groups presented with anteriorization of the trunk. The women with lymphedema had head rotation to the right, protrusion of the left shoulder, and trunk inclination angle smaller on the operated side, besides bilateral elevation of the scapula when compared to the group with no lymphedema. Changes in range of motion were also smaller on the operated side in terms of flexion, abduction, and external rotation of the shoulder for all women, and for those with lymphedema, elbow extension and wrist flexion had a smaller range of motion.Conclusion:Women submitted to mastectomy presented with asymmetries and modifications in posture, and lymphedema seemed to worsen this condition. Additionally, they had deficits in range of motion in the shoulders on the operated side. Women with lymphedema also showed deficits in the elbows and wrist.
Contexto: Durante e após a gestação, as varizes dos membros inferiores têm aspectos peculiares, tais como o seu aparecimento, a precocidade de seu desenvolvimento, a intensidade e, no puerpério, a rapidez com que regridem. Esses aspectos têm influenciado os estudos para a compreensão dessa patologia. Objetivo: Verificar a prevalência das varizes dos membros inferiores em gestantes e os fatores de risco mais relevantes envolvidos. A prevalência na gestação é alta, atingindo cerca de 70%, quando se consideram todos os tipos de varizes. Essa alta prevalência decorre principalmente do aumento nas taxas dos estrógenos e progestágenos que ocorre durante a gravidez. Material e método: Foram avaliadas 352 gestantes no período pré-natal, durante 14 meses, escolhidas ao acaso. A doença varicosa foi diagnosticada clinicamente e classificada segundo os critérios de Widmer em varizes tronculares, reticulares e telangiectasias e reclassificadas pela classificação CEAP, segundo o critério clínico. Os resultados de prevalência e fatores de risco foram submetidos às análises univariada e multivariada. Resultados: A prevalência da doença varicosa, quando considerados todos os tipos de varizes, foi de 72,7% (256 gestantes). As 96 gestantes (27,3%) que não apresentaram doença varicosa foram consideradas, para análise estatística, como controle. Os fatores de risco de significância, após análise multivariada, foram: antecedente familiar positivo e idade. Conclusão: A prevalência da doença varicosa durante a gestação e os fatores de risco envolvidos indicam a necessidade de divulgação dessa patologia entre os profissionais envolvidos na prevenção e manutenção da saúde da mulher, especialmente aquelas em período fértil.
A volumetria tradicional por deslocamento de água, que utiliza o princípio do transbordamento de Arquimedes, é considerada o padrão-ouro da avaliação do volume de membros, porém tem seu uso rotineiro prescindido por apresentar uma série de desvantagens: o método é embaraçoso ao paciente, pouco prático e desprovido de higiene, além de consumir muito tempo do examinador. Este artigo apresenta o protótipo de um aparelho inédito que utiliza o princípio dos vasos comunicantes de Pascal para a avaliação direta do volume de mão.
Contexto: O sistema linfático tem papel relevante em qualquer tipo de edema periférico. Atualmente, a linfocintilografia é considerada o principal exame para diagnóstico da doença linfática das extremidades. Embora haja associação entre edema linfático e úlcera de estase venosa crônica, a fisiopatologia dessas alterações permanece indefinida. Objetivo: Verificar as alterações linfocintilográficas qualitativas que ocorrem em pacientes portadores de úlceras de estase dos membros inferiores. Métodos: Quarenta pacientes portadores de úlcera de estase venosa crônica ou cicatriz unilateral foram submetidos a linfocintilografia de ambos os membros inferiores. Foram estudados 25 mulheres e 15 homens, com média de idade de 53,7 anos (28 a 79 anos) e tempo médio de úlcera de 71,5 meses (3 a 240 meses). Foram comparados qualitativamente os parâmetros linfocintilográficos dos membros inferiores, previamente classificados em três grupos de acordo com a classificação clínica, etiológica, anatômica e patológica (CEAP): I, membros sem sinais clínicos de doença venosa ou com telangiectasias e veias reticulares (classes 0 e 1); II, membros inferiores com veias varicosas, edema e/ou alterações de pele e subcutâneo (classes 2, 3 e 4); III, membros inferiores com úlcera e/ou cicatriz (classes 5 e 6). Resultados: Quando foi comparada a presença de alterações linfocintilográficas dos membros com úlcera ou cicatriz (grupo III - classes 5 e 6) com as dos membros sem úlcera (grupos I e II - classes 0, 1, 2, 3 e 4), houve diferença significativa (p < 0,001). Estratificando os membros inferiores de acordo com a classificação CEAP, também foi observada diferença estatisticamente significante (p < 0,001), sendo as alterações linfocintilográficas presentes em 72,5% no grupo III (classes 5 e 6), 30,8% no grupo II (classes 2, 3 e 4) e 7,1% no grupo III (classes 0 e 1). Em relação aos parâmetros analisados na linfocintilografia, ocorreu diferença significativa entre o grupo III e os outros grupos quanto à retenção de radiofármaco, adenomegalia inguinal e refluxo dérmico. Não houve significância nos parâmetros linfonodo poplíteo e circulação colateral. Conclusão: Considerando os resultados, conclui-se que quanto mais grave a estase venosa crônica, maiores serão as alterações linfocintilográficas observadas, corroborando a associação entre doença venosa e linfática e entre linfedema secundário e estase venosa crônica.
A comparison of preoperative and postoperative lymphoscintigraphic findings showed no significant damage to the lymphatic system associated with liposuction of the lower limbs.
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