<p align="left">O texto trata do conceito, conteúdo e lócus da educação integral, considerando que a educação se apresenta como ponto central do desenvolvimento econômico social e ganhou sentido multissetorial, ou seja, a escola não é o único espaço de aprendizagem.</p><p align="left">Destaca que uma política de educação fechada em si mesma perde seu sentido transformador. A educação não está centrada apenas em sistemas formais de ensino: o grupo infanto-juvenil precisa e deseja aprendizagens socioeducativas, que abarquem atividades de cultura, educação, esporte, lazer e saúde. Afirma que o tempo integral exigido pela LDB não precisa ser feito exclusivamente na escola, uma vez que, do ponto de vista pragmático, a rede escolar opera com dois ou até mesmo três turnos para atender à demanda por vagas, situação que não se resolverá no médio prazo. A busca do tempo integral exige uma articulação orgânica entre escola pública e programas socioeducativos realizados por organizações não governamentais nos próprios microterritórios. Do ponto de vista da intencionalidade educacional, a sociedade atual é caracterizada por sua complexidade multifacetada, tecida pela velocidade de mudanças, constantes e cumulativas, provocadas pelos avanços científicos e, sobretudo, pelo aumento das possibilidades de acesso a redes de informação e de consumo. Uma sociedade movida pelo conhecimento e pela informação. O artigo conclui que, para responder às demandas de aprendizagem e sociabilidade da contemporaneidade, é necesssário articulações de convivência mais orgânicas entre programas e serviços públicos estatais e não estatais, como uma tendência de ações de educação pública.</p>
Resumo: Este artigo trata do pensamento tutelar ainda enraizado na cultura política brasileira que acaba por manter uma educação excludente. Destaca o significado e importância da ação emancipatória. Palavras-chave: Direito à educação. Problemas sociais. Política educacional. Política (Brasil). O foco desse artigo é a política de educação no enfrentamento da pobreza e das desigualdades no Brasil. Há dois fatores que despotencializam a política de educação pública no Brasil. Ou melhor, que reduzem sua eficácia no que tange o combate à pobreza: Recebido em: 30/04/2008 Aceito em: 06/10/2008 arvalho Maria do Carmo Brant de Carvalho, Coordenadora Geral do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária -Cenpec, doutora em Serviço Social e professora do programa de pós-graduação em Serviço Social da PUC-SP. Endereço eletrônico: rios@cenpec.org.br.
<p>O estudo realizado pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC) com o apoio da Fundação Volkswagen teve como objetivo conhecer e compreender as condições em que se desenvolvem o ensino e a aprendizagem na segunda etapa do Ensino Fundamental – 5<sup>a</sup>. a 8<sup>a</sup>. série, em 2005 e 2006, antes da ampliação para nove anos.</p><p>Partindo de uma abordagem qualitativa de pesquisa, as informações foram coletadas em grupos focais de três escolas do Estado de São Paulo, entrevistas abertas com professores e gestores dessas instituições e questionários respondidos voluntariamente por 568 professores brasileiros por meio do Portal EducaRede.</p><p>Os dados revelaram uma crença, por parte dos pais, no potencial escolar de transformar a realidade dos seus filhos. No que diz respeito à escola, revelaram que, no exercício de sua função social, é preciso se enraizar na comunidade; que a relação com a família é um campo ainda atravessado por mútuas incompreensões sujeitas a ressignificações; que o maior desafio dos educadores é a gestão do tempo e dos aprendizados dos adolescentes.</p><p>O estudo contribuiu com questões e recomendações sobre a leitura, produção de textos e capacidade de aprender a aprender dos alunos; uma ampla formação dos professores que os levem à reinventar a escola e se reinventar como pessoas e profissionais; a importância dos gestores como líderes de um projeto participativo na escola; à participação pró-ativa da população alvo – os alunos.</p>
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