RESUMO -O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do macronutriente fósforo no processo bioacumulação de chumbo, usando a macrófita aquática Eichhornia crassipes. Preparou-se diversas soluções de cultivo baseado no conjunto de macro e micronutrientes especificado na solução hidropônica de Clark, contendo ainda chumbo (0, 5, 10, 15 e 20 mg L -1 ) e fósforo (uma, duas, quatro e oito vezes 3,2 mg L -1 ) em diferentes concentrações. Em estufa, aproximadamente 80 g da E. crassipes viva e saudável, foram cultivadas em 5 L de solução de crescimento, restaurando-se as condições iniciais da solução a cada dois dias. Após o tempo de cultivo (2, 4, 8, 16 e 32 d), amostras da planta (raízes e folhas) foram coletadas, separadas, secas e digeridas para posterior análise por SR-TXRF, exceto para o fósforo, determinado pelo método colorimétrico com amarelo de vanadato. De acordo com os resultados obtidos, a sorção de íons de chumbo nas raízes e folhas das Eichhornia crassipes foi ligeiramente favorecida pela presença de altas concentrações de fósforo na solução de cultivo. Além disso, as concentrações elevadas de chumbo na solução influenciaram negativamente no acúmulo de fósforo nas folhas, no entanto, não foi observada relação significativa entre os elementos nas raízes da planta. Palavras chave: METAIS, MACRONUTRIENTES, MACRÓFITAS AQUÁTICAS. INTRODUÇÃOA preocupação com a poluição da água pelo descarte de efluentes contendo metais pesados vem crescendo muito, por estes apresentarem diversos efeitos nocivos ao meio ambiente e prejuízos a saúde humana. Dentre esses metais, o chumbo (Pb) destaca-se pela sua elevada toxicidade, sendo encontrado em efluentes de indústrias de tintura de têxteis, indústrias de cerâmica, refino de petróleo, fabricação de baterias e mineração (EspinozaQuiñones et al. 2009[a]).Atualmente, vários métodos estão disponíveis para a remoção de metais de águas, tais como troca iônica, osmose reversa, eletrólise, evaporação, precipitação química, adsorção, entre outros. No entanto, a aplicação destes processos apresenta restrições técnico-financeiras por reportarem elevados custos e
RESUMO -Neste trabalho foi investigada a capacidade de biossorção do carvão ativado ósseo e do bambu in natura para remoção do corante Azul de Metileno. Os testes cinético e de equilíbrio foram realizados em sistema batelada com temperatura e agitação controlados em 30 ºC e 100 rpm, respectivamente. O tempo de equilíbrio foi de 6 horas para o carvão ativado e de 24 horas para a fibra de bambu in natura, em pH 5. A capacidade de adsorção do carvão ativado e do bambu foi de aproximadamente 96% e 55%, respectivamente. No estudo do equilíbrio, a quantidade de corante removida foi de aproximadamente 15,1 mg g -1 para o carvão e 9,1 mg g -1 para o bambu. Apesar de o carvão apresentar maior capacidade de remoção do corante, seu custo é elevado por ser um adsorvente comercial. Entretanto, a aplicação do bambu como biossorvente, mesmo apresentando uma capacidade de remoção inferior ao carvão ativado, pode ser viável por ser um material disponível regionalmente e de baixo custo.
RESUMO -O objetivo deste trabalho foi investigar a remoção do corante azul de metileno utilizando a macrófita Salvinia sp. e o palito de erva-mate. Para cada biossorvente estudado foram realizados o estudo da cinética de adsorção e do equilíbrio de adsorção a partir de experimentos em sistema batelada, misturando 0,5 g de biomassa em 50 mL de solução de corante com pH 5, temperatura controlada em 30 °C e agitação de 100 rpm. O tempo de equilíbrio para ambos biossorventes foi de 120 minutos. O modelo cinético de pseudo-primeira ordem descreveu melhor a biossorção utilizando a Salvinia sp. (R 2 0,988), enquanto que o modelo de pseudo-segunda ordem ajustou-se melhor para o palito de erva-mate (R 2 = 0,985). Os dados de equilíbrio foram modelados pelas isotermas de Langmuir e de Freundlich, obtendo-se uma capacidade máxima de adsorção de 175,5 e 11,9 mg g -1 para a Salvinia sp. e palito de erva-mate, respectivamente.
RESUMONeste trabalho avaliou-se a capacidade de remoção do corante Castanho KROM utilizando-se o resíduo de vinícola como biossorvente. Os testes realizados foram conduzidos em sistema batelada sob agitação constante, temperatura e pH controlados. Os testes preliminares indicaram que as condições operacionais de pH 2,0, granulometria intermediária e temperatura de 25°C, favorecem o processo de biossorção do corante, sendo estas condições utilizadas para obtenção dos dados cinéticos e de equilíbrio de adsorção. O tempo de equilíbrio determinado foi de aproximadamente 12 h, sendo o modelo cinético de pseudoprimeira ordem o que melhor representou os dados experimentais. Os dados de equilíbrio de adsorção sugerem um processo em monocamadas, seguindo o modelo de Langmuir, com capacidade máxima de biossorção de 182,2 ± 2,8 mg g -1 . Com base nos resultados obtidos, verificou-se que o bagaço de uva apresenta potencial de utilização como biossorvente em sistemas de tratamento de efluentes contendo corantes. INTRODUÇÃOSegmentos industriais voltados para o tingimento têxtil, de papel e couro caracterizam-se pelo grande consumo de água no processo produtivo, e consequente geração de resíduos líquidos que requerem devido tratamento (YU et al., 2015). Atualmente, grande esforço tem sido realizado na busca por uma produção ambientalmente correta, motivando-se a minimização da geração de resíduos prejudiciais ao meio ambiente. Os efluentes gerados por essas indústrias trazem grande preocupação ambiental, pois em consequência das perdas durante a produção, podem conter propriedades que prejudicam a fauna e a flora quando não tratados e descartados corretamente (MÓDENES et al., 2011; FIORENTIN et al., 2010).Dentre os compostos orgânicos utilizados na indústria, os corantes sintéticos são uma importante classe de agentes, uma vez que a presença dessas substâncias nos corpos hídricos dificulta a penetração da luz, e consequentemente afetam grande parte da atividade fotossintética e desenvolvimento de organismos aquáticos (ANASTOPOULOS e KYZAS, 2014; BAKHEET et al., 2013). Os corantes podem ser ainda nocivos à saúde humana, uma vez que possuem propriedades cancerígenas e tóxicas, que podem causar alergia, dermatite, a irritação da pele (MÓDENES et al., 2013). Aproximadamente 60% dos corantes utilizados em processos industriais correspondem ao grupo do azo, que caracterizam-se pela presença de um ou mais agrupamentos -N=N-ligados a anéis aromáticos (KUNZ et al., 2002).
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