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A falta e a distância da energia elétrica tradicional no meio rural e com a disponibilidade no mercado de modernos equipamentos como sistemas de captação e armazenamento de energia solar podem garantir ao produtor rural novas formas de manejo. A pesquisa foi conduzida na área experimental do Departamento de Engenharia Agrícola, na Universidade Federal Rural de Pernambuco, localizada em Recife-PE. Delimitou-se um piquete de 400 m2 com auxílio de varetas plásticas e fio eletroplástico, formando uma cerca de contenção, eletrificada com eletrificador solar fotovoltaico pulsante. Escolheram-se dois dias aleatórios entre os meses de julho e agosto, e mensurou-se do nascer ao pôr do sol, em intervalos de 30 minutos, a temperatura, umidade relativa do ar, voltagem, pulso, a intensidade de lux e a temperatura do painel do solar. Aplicou-se a análise estatística multivariada, por meio de dois métodos, Agrupamento (AA) e Fatorial (AF), o que permitiu relacionar e associar as variáveis analisadas, reduzindo-as em 2 componentes principais. Observou-se que a intensidade de lux é dependente da temperatura do ar, e a relação da umidade com a temperatura, é inversamente proporcional. Logo, o pulso está diretamente ligado com a voltagem produzida pelo equipamento, que por sua vez também se agrupam com a temperatura do painel. A análise fatorial explicou com as duas componentes principais 83,6 %.  O uso de cercas elétricas alimentadas por energia fotovoltaica é viável na região em questão devido as variáveis ambientais contribuem para funcionalidade da cerca de forma satisfatória.