Com este estudo buscou-se analisar pela perspectiva médica, a evasão nas consultas de puericultura durante a pandemia de COVID-19. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e descritiva, que foi realizada com cinco médicos atuantes nas Estratégias de Saúde da Família localizadas na cidade de Blumenau, do Médio Vale do Itajaí, em Santa Catarina. A coleta de dados foi realizada nos meses de julho e agosto de 2022, por meio de entrevista (gravada e transcrita), utilizando um questionário semiestruturado, por meio do método bola de neve, sendo escolhida a análise temática para análise dos dados. A pesquisa foi aprovada sob nº CAAE 58302622.0.0000.5370. A pandemia de COVID-19 impactou negativamente no acompanhamento das consultas de puericultura e as principais repercussões relacionam-se à diminuição das consultas; atraso no acompanhamento do desenvolvimento neuropsicomotor; aumento dos casos respiratórios com o retorno das crianças às creches e baixos índices de cobertura vacinal. Além disso, aspectos nutricionais foram evidenciados, como desmame precoce e mudanças dos hábitos alimentares (com aumento ou perda ponderal). Até o momento, as implicações acerca da COVID-19 na puericultura se tornaram inestimáveis, desta forma, os dados do estudo trazem dados relevantes para o planejamento de estratégias de fortalecimento das ações de puericultura, de promoção da saúde e prevenção de doenças.
Introdução: Além do coronavírus, a pandemia de COVID-19 trouxe uma carga emocional e psicológica extensa para toda sociedade, a qual afetou diversos grupos sociais e faixas etárias. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão integrativa acerca dos transtornos mentais e os fatores a eles associados no Brasil pandêmico. Metodologia: Para proceder com tal estudo, foi realizado uma pesquisa bibliográfica de artigos pertinentes ao tema nos bancos de dados “SciElo” e “Lilacs”, utilizando de descritores definidos de acordo com os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), sendo eles: “infecções por coronavírus”, “ansiedade”, “depressão”. Resultados: Após a seleção com base nos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 11 artigos para essa revisão. Discussão: A análise crítica dos artigos evidenciou a fragilidade da saúde mental de uma grande gama de indivíduos, dentre eles se destacaram os profissionais de saúde e as mulheres. Houve também um significativo aumento no número de casos de depressão, ansiedade e problemas relacionados ao sono. A incerteza sobre o futuro e a ausência de uma cura para o vírus foram fatores que se associaram com essas mazelas. Consequentemente, altos níveis de estresse, medo e angústia são percebidos pela população em geral que, por muitas vezes, acaba não procurando auxílio. Diante disso, ilustrou-se que práticas como Yoga e Reiki podem ser grandes ferramentas para uma boa saúde mental. Conclusão: Pode-se argumentar que a situação de dubiedade e grande receio tornou a sociedade suscetível a alterações na rotina e desencadeou novos padrões negativos na vida das pessoas, ameaçando seu bem-estar de várias maneiras. Para tanto, são necessárias ações que os motivem a buscar medidas, como a atividade física e até mesmo o tratamento terapêutico, visando o progresso e a consistência do estado de saúde mental.
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