Objective: The purpose of our study was to investigate how the relationship between top and middle management occurs during a strategy implementation in a crisis context, more specifically the one triggered by Covid-19 virus. Methodology/approach: The approach used was a single, in-depth case study. We adopted a process perspective, which considers the sequence of events and choices made over time, at multiple levels and units of analysis. We analyzed documents and interviewed members of top management, middle management, operational management and two consultants working in the investigated company. We then seek to identify instances of action and interaction where patterns could emerge. Originality/Relevance: There is an increasing number of studies about the role of middle management in the organizations strategic process, but there are still few empirical studies in crisis contexts. This study investigates strategic implementation process during the Covid-19 crisis, shedding light on dynamics of control, relationship and autonomy involving top and middle levels of management. Main results: We identified that the Covid-19 crisis enabled the closer approximation of top management with the middle managers, intensified by Crisis Committee meetings in the organization. The crisis management also catalyzed the process of reducing ambiguities and opening up senior management for the presentation and acceptance of ideas from the middle echelons.Theoretical/methodological contributions: Our findings contribute to the literature on crises, revealing both the process of strengthening relationships between top and middle managers, as well as the building content from the contributions of the middle managers, which can lead to a superior result. We also endorse the impacts of the facilitating conditions proposed by Mantere (2008) based on the work of Floyd Wooldridge (1992), even in the context of crisis. We also endorsed the proposals by Macpherson, Breslin and Akinci (2021) on the role of middle managers as connectors for initiatives in extreme situations that, otherwise, would not have visibility. Social contributions / for practice: For practice, we launch additional clues in favor of greater openness of top managers for the participation of middle managers in the implementation and strategic adaptation, even in a context of crisis. Similarly, we demonstrated that extreme crisis contexts are prone to rethink interorganizational structures and relationships, aiming at the renewal of management strategies and roles.
Objetivo do estudo: O estudo teve como objetivo descrever um processo de incorporação de estratégias emergentes por uma organização que utiliza um Sistema de Controle de Gestão (SCG), baseado no Balanced Scorecard (BSC).Metodologia/abordagem: Abordagem processual, por meio da qual o fenômeno foi examinado como uma sequência de eventos ao longo do tempo, nos quais a participação de indivíduos de diferentes níveis e posições foi considerada. O método empregado foi o estudo de caso, que privilegia levantamentos qualitativos, tais como a interação entre o SCG e as estratégias deliberadas ou emergentes.Originalidade/relevância: Ampliou o conhecimento do processo de implementação através do uso de SCG, baseado no BSC, por meio do qual, apesar do rígido controle, uma nova estratégia emergiu e foi incorporada à estratégia deliberada. Raros são os estudos que, abordando as duas frentes teóricas (estratégia emergente e controle de gestão), oferecem uma descrição detalhada do processo que as integra.Principais resultados: Os resultados evidenciaram que o uso do BSC, como SCG, viabiliza a comunicação e o desdobramento de objetivos estratégicos alinhados e priorizados, o monitoramento da implementação através de revisões e é compatível com o desenvolvimento de uma estratégia emergente. Também explicaram que a emergência ocorreu de maneira lenta e incremental. Além disso, sua integração só foi possível graças aos movimentos contínuos e progressivos de constrições internas, oriundas da base da organização, e externas, advindas de diversos atores do mercado.Contribuições teóricas/metodológicas: Contribuiu para elucidar o processo de implementação de estratégias através do uso de um SCG baseado no BSC, com suas limitações, e também a dinâmica da evolução de uma estratégia emergente, desde o seu surgimento até a sua incorporação no plano, relevando a participação de diferentes stakeholders no processo.
Objective: We used the microfoundations lens to contribute to studies on the interaction between top and middle managers, as well as to studies on the cognitive effets of strategy implementation.Methodology: Empirical evidence result from a survey conducted with 104 middle managers of a large size telecommunications company operating in Brazil.Originality: Making use of traditional and contemporary literature and in opposition to simplified assumptions about managers’interfaces, we revealed the relevance of managerial interactions and their idiosyncratic and inimitable nature.Results: Our analyses revealed that a combination of micro adaptation practices by middle managers and their perceptions regarding top manager’s participative leadership positively influenced the way implementation is cognitively realised. Such effects are even more pronounced when the two groups of managers experience a good relationship.Theoretical contributions: The survey, in pointing to microfoundational aspects that contribute to strategy implementation, opens up possibilities for future studies based on this theoretical perspective. It also contributes to the practice, by elucidating aspects, both behavioural and cognitive, susceptible to management and to improvements in the implementation processes.
O contexto pluralista concerne as organizações onde há acentuada pressão de stakeholders e reguladores, cujadistribuição de poder internamente é difusa e onde o processo de trabalho éfortemente baseado no conhecimentoespecializado. Pesquisadores tem buscado entender melhor os desafios estratégicos nessas organizações, pois nelas hágrande dificuldade de coordenação e de engajamento para a busca de resultados coletivos. Alguns estudos apontam parao impacto positivo de práticas capitaneadas pela área de gestão de RH e para o papel das lideranças, agenciadoras deestruturas de coesão, para superar as dificuldades. A pesquisa descrita neste artigo investigou o efeito da capacitação emgestão para as lideranças de uma organização pluralista, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), promovida pela área deGestão de RH com vistas a melhorar seu alinhamento estratégico. A análise dos achados, ancorada na perspectiva que foca práticas, identificou pelo menos quatro aspectos onde a capacitação contribuiu para incremento das práticas dos egressos que levam ao alinhamento: na ampliação da visão sistêmica, na adoção de práticas de planejamento e controle, na melhoria do exercício da liderança e na promoção da gestão de significados (sensemaking).
A resposta da organização às mudanças em seu ambiente é concretizada, frequentemente, pela decomposição das estratégias em um portfólio de projetos. O gerenciamento do portfólio de projetos (Project Portfolio Management) afeta a velocidade e flexibilidade da execução dos projetos e, por extensão, da execução estratégica. A necessidade de gerar resultados em ciclos cada vez mais curtos realça a finalidade e pressiona a contribuição da gestão do portfólio para a agilidade nas dinâmicas organizacionais. No entanto, a literatura não detalha claramente como esta gestão integra as diferentes percepções e relações desencadeadas pelo trabalho estratégico e as incorpora em seus processos, amplificando ou restringindo a agilidade. Este estudo tem por objetivo efetuar uma revisão integrativa para em seguida propor um modelo conceitual que associa determinantes da estruturação e condução do portfólio de projetos para a agilidade organizacional. A modelagem considerou quatro perspectivas teóricas sobre o portfólio de projetos: otimização, estratégica, tomada de decisão e organizacional. Palavras-chave e categorias teóricas foram organizadas numa modelagem em dois níveis, integrando múltiplos determinantes cuja aplicabilidade foi corroborada por pares. O modelo evidencia os seguintes determinantes que impactam a agilidade na resposta organizacional: clareza estratégica, qualidade da decisão, intensidade do controle e complexidade integrativa. Embora o modelo ainda demande validação empírica, combinando determinantes para agilidade em diferentes perpectivas PPM, em nível da definição e da execução, o modelo proposto pode tornar mais prática e robusta a gestão dos portfólios, oferecendo referências para uma configuração orientada às prioridades de valor da organização.
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