Objetivo: Descrever as características epidemiológicas da meningite no Piauí, estado do Nordeste brasileiro, entre 2007 e 2017. Métodos: Pesquisa descritiva, retrospectiva com método quantitativo. Seu desenvolvimento ocorreu por meio de informações secundárias que foram tratadas e interpretadas para construção deste estudo. Resultados: Foi notada maior predominância em sujeitos do sexo masculino e de raça parda. Crianças de 5 a 9 anos e adultos de 20 a 39 anos foram as faixas mais afetadas pela patologia, com frequências de 19,13% e 26,35% dos casos confirmados, respectivamente. Corroborando com achados da literatura, a meningite viraI foi mais frequente (47,80%). Os resultados mostraram ainda que a cura foi alcançada em 87,52% dos quadros. Conclusão: Revela-se a necessidade de outras pesquisas sobre meningite no estado estudado, pois em toda a investigação encontram-se, atualmente, poucos dados sobre a doença, o que dificulta a construção de uma análise comparativa.
Objetivo: identificar os principais sentimentos após diagnóstico da hanseníase e as dificuldades para realização do tratamento. Método: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa realizado em um Centro de Referência em tratamento de pacientes com hanseníase no município de Teresina-PI. Participaram da pesquisa 11 pacientes que faziam acompanhamento e tratamento de hanseníase. Foram incluídos pacientes com idade igual ou superior a 18 anos em tratamento por poliquimioterapia e excluídos apenas aqueles que apresentaram sequeIas graves da doença. Os resultados foram organizados e interpretados segundo a Análise de Conteúdo de Bardin. Resultados: Verificou-se que alguns pacientes apresentaram sentimentos negativos ao receber o diagnóstico, mostrando que a hanseníase continua sendo uma experiência difícil e dolorosa e identificou-se que as principais dificuldades vivenciadas após o diagnóstico estavam relacionadas à alimentação, à locomoção em decorrência das sequelas da doença, ao deslocamento para receber a medicação na unidade de saúde e à adesão ao tratamento. Conclusão: pacientes com hanseníase, apesar do tratamento e cura, ainda sofrem com medos, preconceitos, desinformação e principalmente com o estigma relacionado à doença, ressaltando a importância dos profissionais da saúde para abordar questões pertinentes à doença e esclarecer dúvidas.
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