Introdução: Níveis adequados de aptidão física promovem benefícios à saúde e contribuem para a prevenção da diabetes evitando seu desenvolvimento ou agravamento de complicações e, também, a manutenção e melhora da capacidade funcional, inclusive na população diabética da diabetes. Objetivo: Avaliar os efeitos de quatro meses de um programa de treinamento físico sobre a aptidão física relacionada à saúde e sobre a glicemia de mulheres diabéticas do tipo 2. Métodos: Estudo de correlação. Amostra foi não probabilística por conveniência. Participaram oito mulheres com DM2, com média de idade de 62,8±10,2 anos de idade. O programa de treinamento consistiu em exercícios aeróbicos (dança), flexibilidade e exercícios de força. A intervenção teve duração de quatro meses e os componentes da aptidão física (flexibilidade, força, composição corporal e aptidão cardiorrespiratória) foram avaliados antes e após a intervenção; a monitorização da glicemia foi realizada antes e após cada sessão de treino.Resultados: As variáveis que apresentaram resultados estatisticamente significativos foram glicemia capilar (Pré-intervenção = 157,2±29,2 mg/dL vs Pós-intervenção = 117,1±19,5 mg/dL; p= 0,01) e força do membro superior direito (Pré-intervenção =18,2±4,0 kgf vs Pós-intervenção =18,7±4,1 kgf; p=0,03). Houve correlação significativa de flexibilidade do quadril (FQ) com glicemia capilar (r=-0,90; p=0,001). Conclusão: A correlação de FQ com glicemia capilar indica que o controle glicêmico pode ter atenuado o processo de glicação, o qual interferiu positivamente nos níveis de flexibilidade.
Objetivo: Avaliar o efeito de uma única sessão de exercício isométrico com handgrip sobre as respostas glicêmicas de idosas portadoras diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Metodologia: Trata-se de um ensaio clínico randomizado. A amostra foi composta por 14 idosas portadoras de DM2, fisicamente ativas, com idade de 66,29 ± 7,3 anos. As participantes foram divididas aleatoriamente em dois grupos, o grupo controle (GC n = 7) e o grupo intervenção (GI n = 7). Com um dinamômetro de preensão manual, a força de contração voluntária máxima (CVM) foi medida em ambas as mãos. Para a intensidade da sessão experimental, foi utilizada 50% da carga de CVM encontrada no teste. A glicemia capilar foi coletada nos tempos pré, imediatamente após (IA), 30 e 60 minutos após a intervenção. Resultados: Não ocorreu diferença estatística entre as interações (grupo vs. tempo) e entre os grupos. Apenas o GI apresentou diferença significativa em relação ao tempo (pré = 165.5 ± 39.4 mg/dL vs. IA= 139.2±25.9 mg/dL; p = 0,026; pré = 165.5 ± 39.4 mg/dL vs. pós 30 = 126.2±17.1 mg/dL; p = 0,012; pré = 165.5 ± 39.4 mg/dL vs. pós 60 = 120.8 ±20.2 mg/dL; p = 0,009) quando comparado como o GC. Conclusão: O exercício isométrico agudo com handgrip a 50% da CVM foi capaz de promover uma redução significativa nos níveis de glicemia capilar em idosas com DM2, expostas ao protocolo de exercício.
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