Estudo que tem como objetivo específico comparar os resultados de um indicador de sofrimento mental em portadores de LER/DORT, de acordo com diferentes profissões.O instrumento central da pesquisa foi um questionário auto - aplicado contendo questões objetivas e subjetivas, com 120 perguntas. O estado de saúde mental foi avaliado através da inclusão dos ítens do SRQ-20 (Self-Report Questionnaire). Os testes estatísticos utilizados foram : Cochran Armitage, qui-quadrado e t-student. Os principais resultados foram: apenas os trabalhadores de telecomunicações e processamento de dados (TELEPROCESS), trabalhavam, em sua maioria, no horário de turnos. A grande maioria dos trabalhadores de todas as profissões referiam realizar horas-extra, com exceção dos trabalhadores de TELEPROCESS (33,33%). A maioria dos trabalhadores de todos os setores, com exceção do setor TELEPROCESS, queixou-se de pressão por parte das chefias. A percentagem de positividade do SRQ-20 foi de aproximadamente 90% - não houve diferença estatisticamente significante em relação às profissões. Chegamos à conclusão que o adoecimento por LER interfere nos níveis de sofrimento mental , aumentando-o homogeneamente entre as diferentes profissões.
O trabalho após a aposentadoria é tema de interesse na literatura científica, com destaque dos benefícios da atividade laboral sobre a saúde e o bem-estar de aposentados. Neste estudo, pretendemos agregar alguns elementos que devem ser levados em consideração nessa discussão, com o objetivo de trazer à tona o debate sobre trabalho após a aposentadoria, ressaltando os efeitos das desigualdades de gênero sobre a reinserção no mercado de trabalho. Essas desigualdades estão presentes durante todo o curso de vida, manifestando-se, de modo particular, no mundo do trabalho. A trajetória no trabalho distingue-se claramente para os homens e para as mulheres. Com frequência, as mulheres se inserem em empregos parciais e interrompem suas atividades no mercado de trabalho, dividindo-se entre a vida doméstica e a vida laboral, o que interfere na construção de sua carreira. Com o envelhecimento, as desigualdades de gênero no trabalho se manifestam mais acirradas, com repercussão no tipo de aposentadoria e na reinserção no mercado de trabalho, sendo geralmente mais precária entre as mulheres. Este ensaio pretende chamar a atenção para a necessidade de proteção para grupos de trabalhadores e de trabalhadoras que envelhecem e querem ou precisam voltar a trabalhar, visando ao bem-estar e à saúde dessa população.
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