Objetiva-se descrever as consequências no aleitamento e na alimentação que terão as crianças órfãs menores de cinco anos em decorrência da morte materna, aplicando-se softwares livres de mineração de texto. Estudo transversal com base em artigos publicados nos repositórios PubMed e BIREME nos temas de morte materna e crianças órfãs. Foram selecionados dez artigos publicados entre 2005 e 2015, de acesso livre, nos quais foram lidos apenas o título ou o resumo e que cumpriam com os critérios. Os arquivos de texto definiram o corpus para análise de conteúdo semiestruturado. Palavras-chave foram incluídas para a mineração. A análise do corpus foi feita com TagCrowd e Textalyser para encontrar os termos mais e menos frequentes, AntConc e Voyant Tools, para extrair palavras-chave na análise de contexto. Foram analisadas 67.642 palavras em dez textos semiestruturados. Os termos CHILDREN (827) e DEATH (821) foram os mais frequentes, e os menos frequentes foram BREASTFEEDING (10) e NUTRITION (4). Foram encontradas 44 concordâncias para o termo raiz BREAST* e 25 para a palavra NUTRITION em orações como: “crianças órfãs têm o aumento de risco de mortalidade por falta de amamentação, e são mais susceptíveis às infecções”. As sentenças de concordância apontam que a mudança no aleitamento materno conduz a uma nutrição pobre, o que deixa o recém-nascido exposto a infecções, aumentando o risco de morte. O processamento de texto com as ferramentas livres foi rápido e permitiu extrair informações úteis e compreensíveis; a análise dos dez artigos mostrou as consequências na alimentação da criança após a morte materna, tendo efeito na morbidade e mortalidade infantil.
Objetivo: Descrever as características da violência contra adolescentes notificados a partir do Sistema de Vigilância de Violência e Acidentes/VIVA, no Brasil. Material e métodos: Estudo descritivo, com dados do Sistema de Vigilância de Violência e Acidentes/VIVA, Brasil, no período de 2009 a 2016. As variáveis analisadas foram: idade, sexo, raça, local de ocorrência, vinculo do agressor com a vítima e suspeita de uso de álcool nos casos de violência física, psicológica/moral e sexual. Utilizou-se estatística descritiva e o teste de tendência de proporções no STATA. Resultados: A taxa de prevalência da violência física na faixa de 15-19 anos alcançou 104,4 por 100 000 casos, e a prevalência da violência sexual na faixa de 10-14 anos foi de 38,5 por 100 000 casos. A violência sexual alcançou nas meninas a prevalência de 52,0 por 100 000 casos, enquanto que, nos meninos, de 4,5 por 100 000 casos. Houve tendência crescente significativa de violência física na faixa de 15-19, e de violência sexual na faixa de 10-14 anos. Ambos tipos de violência atingiram as raças parda e indígena, acontecendo na residência da vítima, sendo o agressor o namorado. No caso de violência sexual, cresceu a suspeita de uso de álcool pelo agressor. A variação percentual na violência física e psicológica aumentou em mais de 400%. Conclusões: Houve aumento de todos os tipos de violência nestes oito anos. Foram mais frequentes as notificações de violência física e sexual, atingindo principalmente as meninas, na residência, sendo o amigo/conhecido ou namorado da vítima os principais agressores.
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