Objetivou-se traçar o perfil das internações por obesidade no Brasil, no período de 2017 a 2021. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e quantitativo. Os dados são referentes ao período de janeiro de 2017 a setembro de 2021, coletados do Sistema de Informação sobre Morbidade Hospitalar do SUS. A amostra da pesquisa aborda os indivíduos de acordo com a faixa etária, sexo e raça, que sofreram internações ou foram a óbito por obesidade nos hospitais do país nesse intervalo de tempo. Em relação ao número de internações, a Região Sul foi responsável por 53,69%, enquanto o Norte do país apresentou 0,64%. Quando observada a idade dos indivíduos, a faixa etária predominante foi entre 30 e 39 anos, representando 33,20% das internações; enquanto crianças e adolescentes até 19 anos ocuparam apenas 0,97%. As mulheres destacaram-se com 86,54% das internações, enquanto homens somaram apenas 13,46%. Considerando a cor/raça, os brancos representaram 63,37%, em contrapartida, indígenas e amarelos totalizaram 0,74%. A taxa de mortalidade média nacional por obesidade foi de 0,20/100 mil habitantes, com o valor mais elevado em 2020, na faixa etária de 80 anos ou mais. Observou-se que o maior número de internações por obesidade no Brasil está relacionado com a Região Sul, predominantemente em mulheres acima dos 40 anos, apresentando crescimento proporcional de acordo com o aumento da idade e preferencialmente em indivíduos brancos. A taxa de mortalidade está mais associada a idosos com 80 anos ou mais.
A implementação do ensino remoto emergencial no contexto da pandemia da COVID-19 trouxe sérios impactos para a realidade estudantil, sobretudo, na psique dos discentes. Diante disso, o presente estudo objetivou analisar os efeitos psicológicos do distanciamento social decorrente da COVID-19 no meio acadêmico. Trata-se de um relato de experiência de quatro discentes matriculadas em variados cursos de diferentes instituições de ensino superior do Brasil que, através de reuniões na plataforma digital Google Meet, compartilharam suas vivências e dificuldades acerca do tema. Dentre os resultados encontrados estão a prevalência do sentimento de distanciamento, tanto dos professores quanto dos demais colegas, aumentando a sensação de solidão e o desenvolvimento de doenças mentais como depressão e ansiedade. Adicionalmente, outra realidade marcante é a cobrança interna e externa para atingir os resultados e as expectativas, além dos pontos positivos provenientes dessa nova modalidade de ensino, como a praticidade de deslocamento e a aproximação familiar. Considera-se que a realidade universitária atual trouxe efeitos negativos e também positivos para o desenvolvimento psicológico dos discentes, tanto na sua vida acadêmica quanto na interação social.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.