Os Brasileiros, em sua grande maioria, conhecem a Amazônia através da mídia, que quase sempre destaca a beleza e a exuberância ou as ameaças relacionadas ao desmatamento e a degradação da floresta. Nas últimas quatro décadas tem sido rentável o debate sobre a relação entre os grandes projetos e o desenvolvimento regional do Norte do país. A região Oeste do estado do Pará é exemplo das transformações causadas por esses grandes investimentos. Da exploração do solo que envolve a extração do minério aos grandes empreendimentos agrários as margens da rodovia Santarém-Cuiabá, assim como utilização dos recursos hídricos para geração de energia, são motores que movimentam em grande parte o desenvolvimento econômico da região e que ao mesmo tempo sufocam (atingem) os pequenos empreendedores da agricultura familiar. O tráfego por terra e pelo meio aquático com a construção de portos e implantação de rodovias é fundamental para o escoamento de grãos. O presente estudo busca através de uma revisão bibliográfica estabelecer uma perspectiva histórica, socioambiental e econômica acerca dos megaprojetos na Amazônia, especificadamente na região oeste do Pará, e assim determinar as possíveis soluções para que grandes projetos deixem de ser o único método de desenvolver e impulsionar a região, que a cada ano vem sendo sufocada e obrigada a crescer de forma desordenada em decorrência a esses projetos.
Atualmente, observa-se um crescente interesse por temáticas relacionadas as práticas sustentáveis em empresas, destacando-se os hospitais, criados para curar e salvar vidas, porém ao mesmo tempo é considerado um grande poluidor do meio ambiente refletindo na qualidade de vida e saúde da população. A região amazônica rica em recursos naturais sofre com o uso não sustentável de seus recursos. Nota-se a escassez de trabalhos na região amazônica quando o conteúdo são as práticas sustentáveis, principalmente nos hospitais públicos. Esta pesquisa teve por objetivo verificar se há práticas sustentáveis realizadas em um hospital público no município de Santarém, Pará e se essas atividades contemplam algum dos objetivos do desenvolvimento sustentável. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, realizado no Hospital Regional do Baixo Amazonas, através da Observação não-participante com a utilização de uma Diário de Campo. As observações feitas pelos pesquisadores, foram analisadas através da Análise de Conteúdo Categorial à luz de Bardin. Verificou-se a presença de 2 projetos sustentáveis no hospital: Projeto da Horta Orgânica, onde são reaproveitados restos dos alimentos, frutas, hortaliças, para compostagem na horta; e o Projeto Caracol, que reutiliza os materiais do próprio hospital que seriam descartados, como: o papel que protege as cápsulas de esterilização, rolo de papel e garrafas pet, copos descartáveis, tampas, frascos de medicação e soro. Além desses projetos há a preocupação do hospital com redução do consumo de água através da reutilização da água da osmose reversa da hemodiálise. Pode-se concluir que o hospital pesquisado realiza atividades sustentáveis, visando contribuir com o meio ambiente, sendo reconhecido como um hospital amigo do meio ambiente, contemplando os objetivos 3, 6 e 12 do Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O trabalho das cooperativas de recicláveis: aspectos sociocultural e econômico à luz do modelo FMERThe work of recyclable cooperatives: sociocultural and economic aspects of FMER model
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