Background & Aims
Data from Europe and North America have been published regarding the risk of developing hepatocellular carcinoma (HCC) after treatment with direct antiviral agents (DAA). We proposed to evaluate cumulative incidence and associated risk factors for de novo HCC.
Methods
This was a prospective multicentre cohort study from Latin America including 1400 F1‐F4‐treated patients with DAAs (F3‐F4 n = 1017). Cox proportional regression models (hazard ratios, HR and 95% CI) were used to evaluate independent associated variables with HCC. Further adjustment with competing risk regression and propensity score matching was carried out.
Results
During a median follow‐up of 16 months (IQR 8.9‐23.4 months) since DAAs initiation, overall cumulative incidence of HCC was 0.02 (CI 0.01; 0.03) at 12 months and 0.04 (CI 0.03; 0.06) at 24 months. Cumulative incidence of HCC in cirrhotic patients (n = 784) was 0.03 (CI 0.02‐0.05) at 12 months and 0.06 (CI 0.04‐0.08) at 24 months of follow‐up. Failure to achieve SVR was independently associated with de novo HCC with a HR of 4.9 (CI 1.44; 17.32), after adjusting for diabetes mellitus, previous interferon non‐responder, Child‐Pugh and clinically significant portal hypertension. SVR presented an overall relative risk reduction for de novo HCC of 73% (CI 15%‐91%), 17 patients were needed to be treated to prevent one case of de novo HCC in this cohort.
Conclusions
Achieving SVR with DAA regimens was associated with a significant risk reduction in HCC. However, this risk remained high in patients with advanced fibrosis, thus demanding continuous surveillance strategies in this population.
<p>A infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) é um dos mais sérios problemas de saúde pública no mundo. Estima-se que existam, aproximadamente, 350 milhões de portadores crônicos desse vírus distribuídos em várias regiões do mundo. O HBV é um vírus envelopado pertencente à família Hepadnaviridaee cujo material genético é armazenado sobre a forma de DNA dupla fita. É transmitido, principalmente, pelas vias parenteral e sexual.O curso natural da hepatite B pode ser dividido em três fases: imunotolerante, imunoativa e não replicativa. O vírus secreta três tipos de antígenos (AgHBs, AgHBc e AgHBe) que, juntamente, com seus respectivos anticorpos, ajudam no diagnóstico da doença e na identificação de suas fases. As respostas imunes humoral e celular estão envolvidas na eliminação do vírus e na cura da infecção aguda. Embora não seja um vírus citopático, os mecanismos de defesa desencadeados produzem agressão ao fígado e, como consequência, lesões hepáticasnecroinflamatórias. Diversas síndromes extra-hepáticas são associadas com a infecção crônica pelo HBV e contribuem, significantemente, para a morbidade e mortalidade. As principais síndromes são a poliarterite nodosa e a glomerulonefrite. Objetivo: o objetivo deste trabalho foi reunir informações sobre a hepatite B. Metodologia: para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica com as palavras chaves: hepatite B, diagnóstico, imunologia e manifestações extra-hepáticas; na base de dados do Portal de Periódicos da CAPES e Pub Med, em artigos publicados no período de 2006 a 2011 e selecionados os artigos mais relevantes. Alguns artigos, publicados antes de 2006, também foram acrescidos na revisão por se mostrarem pertinentes. Resultados: foram selecionados vinte e cinco (25) artigos, os quais foram usados nesta revisão. Conclusão: apesar de toda a gama de informações sobre a hepatite B, ainda se faz importante que novos estudos sejam realizados para que se possa entender melhor os complexos mecanismos imunopatogênicos da infecção. </p>
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