Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a viabilidade da técnica de miniestaquia no enraizamento de material juvenil de araçazeiro (Psidium guineense e Psidium cattleyanum) e goiabeira (Psidium guajava), e no crescimento das mudas após a repicagem e na produtividade das minicepas em sucessivas coletas. Foram instalados três experimentos em delineamento de blocos casualizados utilizando-se três espécies diferentes e quatro repetições. Sessenta e dois dias após o estaqueamento, verificou-se que em P. guineense, P. cattleyanum e P. guajava houve enraizamento de 96%; 92% e 100% respectivamente. Em P. guajava o diâmetro mínimo do caule era de oito milímetros aos 110 dias após a repicagem e em P. guineense e P. cattleyanum, o diâmetro do caule estava próximo a sete milímetros aos 140 dias após a repicagem. Foi verificado aumento do potencial de produção de miniestacas ao longo das sucessivas coletas de brotações. Com base nesses resultados, conclui-se que a técnica da miniestaquia é viável para multiplicação do araçazeiro e da goiabeira.
ResumoO uso da miniestaquia para a multiplicação de cultivares de goiabeira pode permitir o estabelecimento de novos protocolos para a obtenção de mudas produzidas em condições de controle ambiental. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a técnica de miniestaquia para multiplicação de cultivares de goiabeira. Foram instalados três experimentos em delineamento de blocos casualizados, utilizando-se quatro cultivares (Paluma, Pedro Sato, Cortibel 1 e Cortibel 6) e quatro repetições. Foram avaliados a emissão de brotações das minicepas após sucessivas coletas, a capacidade de enraizamento das miniestacas em diferentes épocas e o crescimento das mudas. As minicepas tiveram capacidade de emissão de brotações dos 49 aos 397 dias após o desponte, permitindo sete coletas de brotações. A maior porcentagem de enraizamento das miniestacas foi verificada em dezembro. Nessa época, constatou-se que as cultivares Paluma, Pedro Sato, Cortibel 1 e Cortibel 6 tiveram médias de 92%, 75%, 75% e 79% de enraizamento respectivamente. Entretanto o percentual de enraizamento das miniestacas da 'Cortibel 1' foi mais influenciado pelas épocas, sendo registrados 16,7% e 45,8% em novembro e em junho respectivamente. Aos 138 dias após o estaqueamento, as alturas das mudas estavam dentro dos padrões técnicos recomendados para o plantio no campo, entre 45 e 50 cm. Com base nesses resultados, conclui-se que a miniestaquia é viável para a multiplicação dessas cultivares.Palavras-chave: Psidium guajava, minicepas, propagação, mudas. Multiplying guava cultivars by minicutting technique AbstractThe use of the minicutting technique for multiplying guava tree cultivars might allow the establishment of new protocols to obtain plantlets grown under better environmental control. This study was carried out to evaluate the minicutting technique for multiplying guava tree cultivars. Three experiments were carried out in randomized block design, using four cultivars (Paluma, Pedro Sato, Cortibel 1 and Cortibel 6) and four replicates. In these experiments, the lateral shoot emission of ministumps after successive harvests, the rooting capacity of cuttings in different seasons and the growth of plantlets were evaluated. The highest percentage of cutting rooting was observed in December. By that time, the average rooting of cultivars Paluma, Pedro Sato, Cortibel 1 and Cortibel 6 was 92%, 75%, 75% and 79%, respectively. However, the rooting percentage of 'Cortibel 1' minicuttings was most influenced by the month of the year, ranging from 16.7% and in November to 45.8% in June. After 138 days from cutting establishment, the plantlet heights were within the recommended technical standards for transplanting to the field, between 45 and 50 cm. Based on these results, it was concluded that the minicutting technique is feasible for multiplying these cultivars.
O uso da miniestaquia para a multiplicação de cultivares de goiabeira pode permitir o estabelecimento de novos protocolos para a obtenção de mudas produzidas em condições de controle ambiental. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a técnica de miniestaquia para multiplicação de cultivares de goiabeira. Foram instalados três experimentos em delineamento de blocos casualizados, utilizando-se quatro cultivares (Paluma, Pedro Sato, Cortibel 1 e Cortibel 6) e quatro repetições. Foram avaliados a emissão de brotações das minicepas após sucessivas coletas, a capacidade de enraizamento das miniestacas em diferentes épocas e o crescimento das mudas. As minicepas tiveram capacidade de emissão de brotações dos 49 aos 397 dias após o desponte, permitindo sete coletas de brotações. A maior porcentagem de enraizamento das miniestacas foi verificada em dezembro. Nessa época, constatou-se que as cultivares Paluma, Pedro Sato, Cortibel 1 e Cortibel 6 tiveram médias de 92%, 75%, 75% e 79% de enraizamento respectivamente. Entretanto o percentual de enraizamento das miniestacas da 'Cortibel 1' foi mais influenciado pelas épocas, sendo registrados 16,7% e 45,8% em novembro e em junho respectivamente. Aos 138 dias após o estaqueamento, as alturas das mudas estavam dentro dos padrões técnicos recomendados para o plantio no campo, entre 45 e 50 cm. Com base nesses resultados, conclui-se que a miniestaquia é viável para a multiplicação dessas cultivares.
This study aimed to evaluate the growth of rubber tree clones (Hevea brasiliensis(
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